Governo sugere seguro para evitar rombo financeiro nos clubes rebaixados

(Reprodução)
                           


O governo federal está preocupado com o novo modelo de distribuição de dinheiro dos direitos de transmissão de TV no futebol, que entrará em vigor em 2019. Teme-se que o mesmo abale o caixa dos clubes e prejudique o pagamento em dia das contas, incluindo as parcelas do Profut, a lei de responsabilidade fiscal do esporte. A informação é do UOL Esporte, por Marcel Rizzo.

Isso foi apresentado pelo presidente da Apfut (Autoridade Pública de Governança do Futebol), Luiz André de Figueiredo Mello, em reunião em setembro com os membros da entidade, ligada ao Ministério do Esporte. No mesmo encontro Mello deu uma sugestão: a criação de um seguro que bancasse possível rombo de uma equipe que perdesse muito dinheiro de TV sendo rebaixada de divisão.

''A Apfut apenas sugeriu formas de reduzir o impacto nas finanças das entidades esportivas que um possível rebaixamento poderá causar, baseado em experiências internacionais, mas caberá aos clubes em conjunto com as Federações e a Confederação Brasileira de Futebol buscarem formas de financiamento para estas propostas'', disse Mello, em nota. 

O seguro seria repartido entre os 20 participantes da Série A do ano vigente, que destinariam parte da verba que recebem para cobrir um rombo futuro. Os principais clubes de futebol do Brasil aderiram ao Profut, a lei de responsabilidade fiscal do esporte que refinanciou dívidas tributárias com prazos maiores e juros menores. Para isso precisam cumprir contrapartidas, que tem como base principal o saneamento das contas e, claro, o pagamento em dia das parcelas.




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