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Os clubes se dividiram na negociação dos direitos internacionais de transmissão do Campeonato Brasileiro. A informação foi publicada pelo UOL Esporte, por Rodrigo Mattos. De um lado, 11 times já assinaram um acordo com a empresa BR para venda das propriedades com o apoio da CBF. Do outro, agremiações como Flamengo, Corinthians, Atlético/PR, Bahia e Cruzeiro querem mais tempo para analisar outra proposta superior de um fundo antes de referendar um negócio.
Antes da Copa, a CBF se propôs a intermediar a negociação de direitos internacionais e placas do Brasileiro já que a Globo não adquiriu essas propriedades. Houve uma concorrência e uma comissão de clubes juntamente com a confederção aceitou uma proposta do grupo BR Foot, que faz parte de um grupo com o Riza Capital. Eram R$ 550 milhões por quatro anos de contrato.
As negociações já estavam nos trâmites contratuais com finalização dos documentos para assinatura. Mas, durante o processo, uma proposta de um fundo inglês chegou por meio de um clube e já foi oficializada para a CBF. A proposta é de US$ 220 milhões (R$ 815 milhões), mas tem um formato diferente da primeira. Esse é o valor que pode ser atingindo, dependendo de condições, e seria como luvas descontado dos valores obtidos na revenda. Além disso, outros grupos acenaram com fazer ofertas pela propriedade.
Diante disso, os clubes se reuniram em Brasília nesta terça-feira para discutir a questão. Um grupo composto por Corinthians, Flamengo, Bahia e Cruzeiro votou para que não houvesse uma assinatura agora e se estudasse melhor a questão. Na reunião, estava o secretário-geral da CBF, Walter Feldman, que informou que outros 11 times já tinham assinado o contrato.
O vice-presidente executivo do Cruzeiro, Marco Antônio Lage, que conduz as negociações, disse que, de fato, a primeira proposta estava já aprovada, mas que os clubes têm que analisar um possível ganho ecômico maior. A questão é saber se o novo fundo vai dar garantias de pagamento como fez o anterior, pois seu valor oferecido é bem superior. Representaria R$ 10 milhões por ano para cada clube se dividido igualitariamente.
''O que ficou definido é que faremos uma avaliação dessa proposta. Procurar o interessado para que ele oficialize'', disse ele. ''Não tem problema quem assinou porque no final vai assinar todo mundo. O formato de revenda internacional é com participação dos clubes, mas temos que analisar o aspecto econômico.''
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