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A maioria dos campeonatos nacionais do mundo tem negociação coletiva de televisão, e apenas uma minoria dos contratos é fechada individualmente pelos clubes, como acontece no Brasil. Os dados são de um estudo da Fifa publicado nesta semana com uma análise da realidade de ligas por todo o planeta e publicado pelo UOL Esporte, por Rodrigo Mattos.
O relatório global de futebol de clube da federação internacional está em sua segunda edição e tratou da temporada de 2017. Em relação à negociação de televisão, a Fifa obteve dados de 190 países entre os seus filiados. Desse total, 170, ou cerca de 90%, tinham negociação coletiva dos direitos de televisão. Apenas 10% tinham acordos individuais de clubes.
O Brasil está nesta fatia minoritária desde 2011, quando houve a ruptura do Clube dos 13 e as negociações passaram a ser individuais. Isso se manterá pelo menos até 2024, período já contempla contratos assinados entre os clubes e a Globo ou o Esporte Interativo relacionados aos direitos do Brasileiro.
Entre os países mais representativos do futebol mundial, há outros dois campeonatos com negociações individuais: Portugal e México. Além deles, há outras nações menos relevantes no esporte com o mesmo modelo, como Angola, Cabo Verde, Egito, Peru, Ucrânia e Chipre.
Nenhuma das cinco principais ligas europeias tem acordos individuais de times.
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