“Tratoristas”
Segunda-feira, 9 de julho, à 0h15
Klim Iarko, piloto de tanque que estivera servindo no Extremo Oriente, volta da guerra para retomar suas funções como mecânico de tratores. Klim se desdobra para dar mais eficiência ao trabalho dos tratoristas e conquistar o coração de Mariana, líder de uma famosa equipe feminina de tratoristas, por quem sempre fora apaixonado.
A canção-tema que acompanha os créditos desta comédia musical se tornou um sucesso popular na URSS.
"Aleksandr Nevsky"
Terça-feira, 10 de julho, à 0h15
Na primeira metade do século 13, o príncipe Aleksandr Nevsky evita o confronto com os tártaros – que impunham pesados tributos às cidades russas – e concentra os esforços na organização de um exército popular para enfrentar uma ameaça mais perigosa: os temíveis Cavaleiros Teutônicos, que pretendiam se apossar do território russo, submetê-lo ao Sacro Império Romano-Germânico e erradicar sua cultura.
Rodado por Eisenstein em 1937-38, o filme estabelece um paralelo entre aqueles invasores e as hordas hitleristas que se preparavam para devastar a URSS.
Com trilha musical de Serguey Prokofiev, “Aleksandr Nevsky” foi cuidadosamente restaurado pelo Mosfilm em 2015.
"O Fascismo de Todos os Dias"
Quarta-feira, 11 de julho, à 0h15
Documentário intercala imagens de quando foi produzido (1965) e material capturado do arquivo do Ministério de Propaganda do III Reich, da coleção pessoal de Hitler e fotografias apreendidas de soldados alemães da SS.
Diretor e narrador do filme, Mikhail Romm desenvolve uma aguda reflexão sobre a natureza do fascismo, enquanto reconstrói a trajetória de sua ascensão e queda. “O Fascismo de Todos os Dias” é de longe o mais profundo, criativo e impactante documentário realizado sobre o tema.
"Vá e Veja"
Quinta-feira, 12 de julho, à 0h15
Em 1943, o adolescente Floria, de uma aldeia bielorrussa, encontra um velho fuzil e se junta ao movimento guerrilheiro de resistência aos nazistas.
A ocupação da Bielorrússia foi de uma selvageria sem precedentes. Das 9,2 mil localidades destruídas na URSS durante a II Guerra Mundial, 5.295 estavam situadas naquela região. Mais de 600 vilas, como Khatyn, foram aniquiladas com toda a sua população. 2,23 milhões de soviéticos, um terço dos habitantes da Bielorrússia, foram mortos durante os anos da invasão alemã.
O título do filme é uma alusão ao capítulo 6, versículos 7 e 8, do Apocalipse de S. João.
“O Corintiano”
Sábado, 14 de julho, às 16h
Em “O Corintiano”, Mazzaropi é '‘seu’' Manuel, um barbeiro fanático pelo Corinthians. Ele é capaz das maiores loucuras para torcer pelo seu time do coração, como andar com um burro preto e branco, bater boca com torcedores de times rivais, fazer promessas malucas, orações, sofrer e xingar na arquibancada.
Classificação Indicativa: Livre.
“Betão Ronca Ferro”
Sábado, 14 de julho, às 23h30
Em Betão Ronca Ferro, o comediante Amácio Mazzaropi presta homenagem aos artistas mambembes e à sua própria origem circense. Mesmo depois da fama, Mazzaropi nunca deixou de frequentar picadeiros Brasil afora. Um dos pontos altos do filme é quando Mazzaropi faz seu próprio número no circo.
No
filme, a filha de um empregado de circo (Dilma Lóes) casa-se com um
jovem muito rico (Roberto Pirillo), contra a vontade da família
dele. O pai dela (Mazzaropi) acaba pegando dinheiro emprestado com a
família do genro (Araken Saldanha) e compra o circo onde trabalhava,
passando a perambular de cidade em cidade.
“Betão
Ronca Ferro” – o título faz alusão à telenovela “Beto
Rockfeller”, um fenômeno de então – retrata a dura realidade
dos artistas de circo, principalmente na concorrência entre um circo
grande e um circo pequeno. Na época, os circos ainda podiam ter
animais como atrações. O comediante também aborda a moda da época,
como a minissaia e a calça pantalona.
Classificação indicativa: Livre.
“A
vizinhança do Tigre”
Sábado,
14 de julho, às 3h
Juninho,
Menor, Neguinho, Adilson e Eldo são jovens moradores do bairro
Nacional, periferia de Contagem, em Minas Gerais. Divididos entre o
trabalho e a diversão, o crime e a esperança, cada um deles terá
de encontrar modos de superar as dificuldades e domar o tigre que
carregam dentro das veias.
Dirigido
por Affonso Uchôa, o drama social “A Vizinhança do Tigre”
conquistou diversos prêmios em festivais brasileiros de cinema.
O
longa foi reconhecido com o Prêmio de Melhor Filme pelo Júri
Oficial e pela Crítica na Mostra de Tiradentes. Também ganhou o
Prêmio de Melhor Filme no Festilval Olhar de Cinema (Curitiba), no
Cachoeira DOC (Bahia) e no Fórum DOC BH. A produção ainda foi
lembrada com o Prêmio Nova Mirada, na Semana dos Realizadores (Rio
de Janeiro).
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