“O Corintiano”
Sábado, 14 de julho, às 16h
(Reprise na madrugada para domingo, à 1h)
Em “O Corintiano”, Mazzaropi é '‘seu’' Manuel, um barbeiro fanático pelo Corinthians. Ele é capaz das maiores loucuras para torcer pelo seu time do coração, como andar com um burro preto e branco, bater boca com torcedores de times rivais, fazer promessas malucas, orações, sofrer e xingar na arquibancada.
Classificação Indicativa: Livre.
“Betão Ronca Ferro”
Sábado, 14 de julho, às 23h30
Em Betão Ronca Ferro, o comediante Amácio Mazzaropi presta homenagem aos artistas mambembes e à sua própria origem circense. Mesmo depois da fama, Mazzaropi nunca deixou de frequentar picadeiros Brasil afora. Um dos pontos altos do filme é quando Mazzaropi faz seu próprio número no circo.
No filme, a filha de um empregado de circo (Dilma Lóes) casa-se com um jovem muito rico (Roberto Pirillo), contra a vontade da família dele. O pai dela (Mazzaropi) acaba pegando dinheiro emprestado com a família do genro (Araken Saldanha) e compra o circo onde trabalhava, passando a perambular de cidade em cidade.
“Betão Ronca Ferro” – o título faz alusão à telenovela “Beto Rockfeller”, um fenômeno de então – retrata a dura realidade dos artistas de circo, principalmente na concorrência entre um circo grande e um circo pequeno. Na época, os circos ainda podiam ter animais como atrações. O comediante também aborda a moda da época, como a minissaia e a calça pantalona.
Classificação indicativa: Livre.
“A vizinhança do Tigre”
Sábado, 14 de julho, às 3h
Juninho, Menor, Neguinho, Adilson e Eldo são jovens moradores do bairro Nacional, periferia de Contagem, em Minas Gerais. Divididos entre o trabalho e a diversão, o crime e a esperança, cada um deles terá de encontrar modos de superar as dificuldades e domar o tigre que carregam dentro das veias.
Dirigido por Affonso Uchôa, o drama social “A Vizinhança do Tigre” conquistou diversos prêmios em festivais brasileiros de cinema.
O longa foi reconhecido com o Prêmio de Melhor Filme pelo Júri Oficial e pela Crítica na Mostra de Tiradentes. Também ganhou o Prêmio de Melhor Filme no Festilval Olhar de Cinema (Curitiba), no Cachoeira DOC (Bahia) e no Fórum DOC BH. A produção ainda foi lembrada com o Prêmio Nova Mirada, na Semana dos Realizadores (Rio de Janeiro).
"O Retorno de Vassily Bortnikov"
Segunda-feira, 16 de julho, às 23h45
Dado como desaparecido na guerra, Vassily Bortnikov regressa ao lar e encontra a mulher casada com outro. Comunista abnegado e voluntarioso, ele enfrenta a situação, em seguida assume a liderança da reconstrução do colcoz, mergulha de cabeça na batalha pelo aumento da produção, mas com o passar do tempo vai se dando conta de que suas soluções para os problemas não estão funcionando bem. Os novos tempos exigem dele algo mais.
“O Menino no Espelho”
Terça-feira, 17 de julho, às 23h45
(Reprise na madrugada de sábado para domingo, às 3h)
Aos 10 anos, o pequeno Fernando está cansado de fazer as tarefas chatas. Seu sonho é ter um sósia para cuidar delas enquanto ele poderia se divertir à vontade. Um dia, é exatamente isso que acontece: seu reflexo deixa o espelho e ganha vida.
“Jecão, Um fofoqueiro no céu”
Quarta, 18 de julho, às 23h45
Jecão Espinheiro não tem muita sorte quando se trata de dinheiro. Mas ele e o filho, Martinho, ganham na Loteria “Espiritiva” e vão a São Paulo receber o prêmio. Quando voltam para a cidadezinha onde moram, são recebidos pela população com fanfarra, faixa de boas-vindas e muita festa, mas também por olhos cobiçosos.
A fortuna desperta o interesse de um fazendeiro da região, Chico Fazenda, que, com seus capangas, assalta Jecão e o mata. Graças a suas boas ações, Jecão vai parar no Céu, caracterizado ao estilo popular do caipira.
Para desespero dos santos, toda vez que volta ao céu, Jecão promove bailinhos para animar os anjos e é punido pelo pecado da indisciplina. Diante das estripulias de Jecão no céu, realiza-se uma reunião de cúpula entre os santos para decidir sua sorte.
O filme traz sequências impagáveis das sessões espíritas. Em uma delas, Jecão volta à Terra para realizar seu próprio enterro, provocando confusão, medo e correria em praça pública.
Classificação indicativa: Livre.
Maratona Etnodoc
Quinta-feira, 19 de julho, às 23h45
Hoje tem alegria -Inédito.
O documentário acompanha o cotidiano de três circos no norte e nordeste do Brasil, tomando como eixo três personagens míticos da tradição circense brasileira: os pernambucanos Índia Morena e o mágico Alakasan e o amapaense Ruy Raiol. Os três representam a tradição do circo de pequeno porte no Brasil. Longe dos grandes centros, esses andarilhos apaixonados por sua arte lutam para manter firme a tradição do “maior espetáculo da terra.”
A boca do mundo – Exu no candomblé -Inédito.
Uma abordagem etnográfica e experimental sobre as múltiplas manifestações culturais de Exu, orixá/deus da religião afro-brasileira Candomblé. O documentário subverte as formas tradicionais de realização documental e parte de oficinas de capacitação em audiovisual com adeptos do candomblé, considerando a intimidade dessas pessoas com os aspectos relacionados a Exu, sejam eles materiais ou espirituais. Ao trazer membros da religião para a captação das imagens, objetiva-se tornar a representação mais interessante e verdadeira.
O filme conta com depoimentos de Mãe Beata de Iemanjá, ialorixá do Rio de Janeiro, e outras pessoas que vivem o candomblé.
Lá do Leste -Inédito.
Street dance, grafite, rap e gospel. O filme mostra como a experiência periférica urbana tem um lugar central na produção dos artistas de Cidade Tiradentes, que cresceram junto com o distrito paulista e em suas obras dialogam com seus desafios e sonhos.
A Cidade Tiradentes é o maior complexo de conjuntos habitacionais populares da América Latina, lugar marcado pela exclusão, com loteamentos clandestinos e favelas, no qual a população orquestra suas dificuldades com dinâmicas próprias de sociabilidade, moradia e apropriação do território.
Baile do Carmo -Inédito
Tido como a mais sólida manifestação da cultura negra no município de Araraquara (SP), o Baile do Carmo é um símbolo de resistência e celebra a identidade desse grupo étnico. A partir dos relatos de pessoas envolvidas com o evento – organizadores e participantes –, o documentário resgata a importância que a tradicional festa possui para as gerações passadas e atuais. Registra também os anseios e expectativas que crescem na vida desses personagens conforme a realização do Baile se aproxima. Sinceros e de corações abertos, expõem o poder transformador de uma única noite em seus cotidianos.
“Jeca contra o Capeta”
Sábado, 26 de maio, às 23h30
Numa pequena cidade do interior, a notícia da aprovação do divórcio alegra a viúva Dionísia, cuja ideia fixa é conquistar o caipira Poluído (Mazzaropi). Este, porém, é bem-casado e feliz. De repente, um dos empregados de Dionísia aparece morto, e o crime é atribuído a Poluído.
O caipira se vê obrigado a enfrentar uma rica fazendeira, obcecada por ter seu amor.
Uma paródia tupiniquim de “O Exorcista” (1974), “Jeca contra o capeta” foi recorde de público do cinema nacional da época.
Classificação Indicativa: Livre.
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