Filmes TV Brasil – 2 a 10 de junho



"Chofer de Praça”


Sábado, 2 de junho, às 16h (reprise à 1h do mesmo dia)

Em “Chofer de Praça”, o ator e humorista Amácio Mazzaropi interpreta o humilde Zacarias, que se muda com a mulher para São Paulo a fim de arrumar emprego e ajudar o filho Raul a pagar a faculdade de Medicina.

Na comédia, o personagem começa a dirigir um modelo de carro antigo, muito barulhento e fumacento, que rapidamente vira motivo de piadas.

Primeira produção de Amácio Mazzaropi para o cinema, “Chofer de Praça” foi o primeiro filme do comediante ao lado da atriz Geny Prado, que viria a ser seu par constante. Os números musicais são com Lana Bittencourt e Agnaldo Rayol.

 Classificação: livre.

“Jecão…. Um fofoqueiro no céu”


Sábado 2 de junho, às 23h30

Jecão Espinheiro está com problemas relativos à sua sorte com o dinheiro. Ele e o filho, Martinho, ganham na Loteria “Espiritiva” e vão a São Paulo receber o prêmio. Quando voltam para a cidadezinha onde moram, são recebidos pela população com fanfarra, faixa de boas-vindas e muita festa, mas também por olhos cobiçosos.

A fortuna desperta o interesse de um fazendeiro da região, Chico Fazenda, que, com seus capangas, assalta Jecão e o mata. Graças a suas boas ações, Jecão vai parar no céu, caracterizado ao estilo popular do caipira.

Para desespero dos santos, toda vez que volta ao céu, Jecão promove bailinhos para animar os anjos e é punido pelo pecado da indisciplina. Diante das estripulias de Jecão no céu, realiza-se uma reunião de cúpula entre os santos para decidir sua sorte.

O filme traz sequências impagáveis das sessões espíritas. Em uma delas, Jecão volta à Terra para realizar seu próprio enterro, provocando confusão, medo e correria em praça pública.

 Classificação indicativa: Livre.

“Os Dias com Ele”


Sábado, 2 de junho, às 3h

A produção apresenta as descobertas e as frustrações ao acessar a memória de um homem e de uma parte da história – a ditadura militar – que são raramente expostos.

Intelectual brasileiro, preso e torturado durante a ditadura, Carlos Henrique Escobar não aborda esses temas desde aquele tempo. A filha, Maria Clara Escobar, parte em busca de sua identidade.

“Os Dias com Ele” conquistou o prêmio de Melhor Filme no Festival de Cinema de Tiradentes. A produção ainda recebeu Menção Honrosa no Festival de Cinema de Havana e na Quinta Semana dos Realizadores. O longa também teve Menção Especial no Festival de Cinema de Murcia (Espanha). 

Classificação Indicativa: 12 anos.


“12 Cadeiras” (parte 2)


Segunda-feira, 4 de junho, às 23h45

Ex-aristocrata procura uma fortuna em diamantes escondidos pela sogra, antes de morrer, no forro de uma cadeira. Seu braço direito é o eloquente e ardiloso Ostap Bender, um vigarista típico dos anos 1920 que entrou para sempre no folclore russo.

O filme é uma adaptação do romance "As Doze Cadeiras", de Ilya Ilf e Evgueny Petrov. A história recebeu muitas adaptações cinematográficas. No Brasil foram exibidas apenas três: a de Mel Brooks, que levou o nome de "Banzé na Rússia", em 1970, a de Richard Wallace ("Está no Papo", 1945) e a versão da Atlântida, de 1957, com Oscarito.

Entre 1921 e 1928, com a economia arrasada após o fim da Guerra Civil, a União Soviética adotou a Nova Política Econômica (NEP), definida por Lenin como um recuo tático caracterizado pelo estímulo à pequena propriedade privada no comércio varejista, indústria e agricultura.

A introdução de práticas capitalistas, naquele momento, estimulava a produção de mercadorias, mas trazia em sua esteira a desigualdade.


“O Sol do Meio Dia”


Terça-feira, 5 de junho, às 23h45

"O Sol do Meio Dia" conta a história de um triângulo amoroso em que os três personagens rompem drasticamente com seus lugares de origem, no interior do Brasil, para uma viagem de redenção e autoconhecimento que acontece em Belém, capital paraense.

Artur (Luiz Carlos Vasconcelos) foge após um crime passional. Ele conhece Matuim (Chico Diaz), dono de uma velha embarcação bastante diferente da sua. Eles iniciam a viagem pelo rio, mas logo são obrigados a seguir por terra. É quando conhecem Ciara (Cláudia Assunção), que se dirige à cidade de Belém. Os três formam um triângulo amoroso, que desperta em Artur lembranças do crime que cometeu.

O drama dirigido por Eliane Caffé apresenta o calor do norte brasileiro em suas imagens e numa complicada história de amor e desamor. Rodado inteiramente no Pará, o longa “O Sol do Meio Dia” une as pontas de um triângulo escaleno amoroso vivido por seus personagens.

Covarde por natureza, Matuim faz de tudo para levar a vida na flauta, mesmo que desafinada, mas sofre um revés atrás do outro. E sua vida ganha outros tons quando seu destino cruza com o de Artur.

 Classificação Indicativa: 16 anos


“Meu Japão Brasileiro”


Quarta-feira, 6 de junho, às 23h45 (reprise no sábado, dia 9, às 23h)

Em uma comunidade rural nipo-brasileira, o agricultor Fofuca (Mazzaropi) enfrenta a exploração descarada do Sr. Leão, um atravessador que faz o intermédio entre os produtores e o comércio na cidade.

Após muito penar nas mãos de Leão, Fofuca forma com os camponeses uma cooperativa agrícola. Mas Leão e seus filhos não veem com bons olhos essa iniciativa e vão fazer de tudo para impedir que Fofuca e seus amigos tenham êxito nesse “Japão brasileiro.”


Maratona Etnodoc


Quinta-feira, 7 de junho, às 23h45



“São Luis dorme ao som de tambores”

A capital maranhense é embalada pelos tambores, sejam eles do boi ou de crioula. 
As belas imagens de São Luís e de diversos grupos em ação mesclam-se a depoimentos ao o som dos tambores.

Caboclos da Liberdade”

Documentário tem como tema a manifestação popular “Caboclos Guaranis” da cidade de Itaparica, na Ilha de Itaparica, Recôncavo Baiano. Durante os festejos do 7 de Janeiro, data em que se comemora a expulsão dos portugueses da Ilha de Itaparica, o grupo “Os Guaranis” se apresenta com seus atabaques e cantos, arcos e flechas, em um espetáculo teatral que evoca a história real e as origens míticas desse povo mestiço que habita e domina o Recôncavo Baiano.

26 min. Direção: Hermano Penna.

A invenção do sertão”

A Invenção do Sertão vasculha o imaginário dos artesãos populares Françuir e Maurício, residentes na região do Cariri cearense. Com suas criações em flandres e suas vidas, eles expressam a relação do homem com a cultura do lugar, o cotidiano, a religiosidade, o trabalho, o lazer, os pensamentos e a filosofia.


“Calangos e Calangueiros”

Documentário retrata a tradição do calango, verso e canto de desafio do sudeste brasileiro. O filme caminha pelo vale do rio Paraíba do Sul com o mestre Alcides Isaú em busca do paradeiro do calango e dos calangueiros. Revela essa tradição poética e musical da roça brasileira, com a participação de mais de 60 calangueiros de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo.



“Jeca Tatu”


Sábado, 9 de junho, às 16h, na TV Brasil (reprise à 1h do mesmo dia)

Jeca é um roceiro preguiçoso de dar dó, mas a preguiça está com os dias contados. Seu ranchinho está ameaçado pela ganância de latifundiários sem coração. Ele vai usar todo o seu jeito matreiro para manter seu cantinho de terra.

Em “Jeca Tatu” – declarada homenagem ao conterrâneo Monteiro Lobato, criador do personagem homônimo na obra Urupês –, Mazzaropi trata com singeleza a figura do homem do campo e a questão da reforma agrária.

Classificação: livre.


“Brasil, Brasil!”


Sábado, 9 de junho, às 3h

Filme revisita a história recente do Brasil por meio de memórias pessoais, reforçadas por arquivos de imagem e som.

A narrativa se desenvolve com pessoas de duas famílias ao longo de várias gerações. Eles compartilham suas impressões, contam suas experiências e, sobretudo, relatam suas emoções e diferenças ao longo da história.

Dirigido pelo cineasta francês Pascal Vasselin, o documentário tem trilha sonora do percussionista pernambucano Naná Vasconcelos.

 Classificação Indicativa: 12 anos


“Manuel Bernardino, o Lenin da Matta”


Sábado, 9 de junho, às 4h



Documentário conta a história de Manuel Bernardino, líder camponês, socialista, espírita e vegetariano, que viveu no Maranhão na primeira metade do séc. XX e ganhou a alcunha de “Lenin da Matta” pelos jornais da época.



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