A equipe do 'Globo Repórter' na ponte de Kyoto. Crédito: Globo/ Divulgação |
Sete anos depois do terremoto e do tsunami que causaram mais de 18 mil mortes, o 'Globo Repórter' desta sexta-feira, dia 25, visita Fukushima e Tomioka, regiões do Japão devastadas pelo desastre. "As marcas daqueles momentos de terror ainda estão lá. Imagina ter que sair de casa depois do mais forte terremoto já sentido, e ainda com o perigo de uma explosão nuclear. O vazamento radiativo obrigou moradores a fugir, deixar tudo para trás. Tem casas intactas, com portas abertas, móveis, o mato tomando conta de tudo. É uma imagem muito forte – um país rico, pego de surpresa, de uma só vez, pela fúria da natureza e pelo pesadelo radioativo. Até hoje as cidades não se recuperaram. Mas existe esperança", conta o repórter Marcio Gomes.
Ainda no programa que encerra a homenagem aos 110 anos da imigração japonesa no Brasil, Márcio Gomes visita Tóquio, maior cidade do mundo, com 40 milhões de habitantes. No local onde tradição e tecnologia andam lado a lado, o repórter mostra a trajetória do empresário brasileiro Adilson Tomio Tadokoro. Ele foi para o Japão para passar apenas dois anos como operário e, 21 anos depois, continua por lá e é dono de uma fábrica de trens.
Em um dos cruzamentos mais famosos do mundo, o programa também conta a história do cão Hachiko, da raça akita. Em 1935, o animal ia diariamente à estação de Shibuva para esperar o dono, que voltava do trabalho de trem. Depois da morte do homem, o cão continuou repetindo a rotina durante 10 anos. Em reconhecimento a seu amor e sua fidelidade, os japoneses ergueram uma estátua de Hachiko onde o cachorro costumava ficar. A história virou filme e o lugar se tornou o mais importante ponto de encontro da capital japonesa.
O 'Globo Repórter' vai ao ar na noite de sexta-feira, dia 25, depois da novela 'Segundo Sol'.
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