Um Caipira em Bariloche
Sábado, 12 de maio, às 16h
Fazendeiro ingênuo, Polidoro cai na conversa do genro e vende suas terras para um vigarista que engana a todos, inclusive sua própria esposa, uma argentina honesta e desiludida com o amor.
Por pura armação, os dois acabam indo parar em Bariloche e lá na neve, em meio a confusões e gargalhadas, o caipira começa a juntar os fatos e retorna para desmascarar os vilões.
A comédia promete muitas risadas e momentos de diversão, intriga e suspense para a plateia. O longa “Um caipira em Bariloche” foi uma das maiores bilheterias de toda a carreira do saudoso humorista Amácio Mazzaropi.
Classificação Indicativa: Livre
“Betão Ronca Ferro”
Sábado, 12 de maio, às 23h30
Em Betão Ronca Ferro, o comediante Amácio Mazzaropi presta homenagem aos artistas mambembes e à sua própria origem circense. Mesmo depois da fama, Mazzaropi nunca deixou de frequentar picadeiros Brasil afora. Um dos pontos altos do filme é quando Mazzaropi faz seu próprio número no circo.
No filme, a filha de um empregado de circo (Dilma Lóes) casa-se com um jovem muito rico (Roberto Pirillo), contra a vontade da família dele. O pai dela (Mazzaropi) acaba pegando dinheiro emprestado com a família do genro (Araken Saldanha) e compra o circo onde trabalhava, passando a perambular de cidade em cidade.
“Betão Ronca Ferro” – o título faz alusão à telenovela “Beto Rockfeller”, um fenômeno de então – retrata a dura realidade dos artistas de circo, principalmente na concorrência entre um circo grande e um circo pequeno. Na época, os circos ainda podiam ter animais como atrações. O comediante também aborda a moda da época, como a minissaia e a calça pantalona.
Classificação indicativa: Livre.
“Volga-Volga”
Sábado, 12 de maio, às 3h
Acompanhados pelo burocrata Byalov, que pretende utilizá-los em proveito de sua ascensão, dois grupos rivais de artistas amadores – um erudito e outro popular – deixam sua aldeia e vão a Moscou participar de um concurso de talentos.
A maior parte da ação se passa em um barco a vapor viajando no rio Volga. O nome do filme é retirado da canção popular russa "Stenka Razin", que Aleksandrov cantava enquanto remava com Charlie Chaplin nas águas da baía de San Francisco. Brincando, Chaplin sugeriu as palavras para título de um filme e Aleksandrov aproveitou a dica.
Inédito.
“As Aventuras Extraordinárias de Mr. West no País dos Bolcheviques”
Segunda-feira, 14 de maio, às 23h45
Mr. West deseja viajar à União Soviética, mas é advertido pelas revistas americanas (os grandes meios de comunicação da época) sobre os terríveis perigos daquele país. Para se proteger, ele leva o caubói Jeddy, seu fiel guarda-costas, mas acaba caindo nas malhas de um grupo de ladrões disfarçados de contrarrevolucionários.
Passados mais de 90 anos, a sátira de Kuleshov sobre a visão dos americanos acerca dos russos se mantém atual. No elenco, algumas futuras glórias do cinema soviético: os diretores Vsevolod Pudovkin (Shban), Boris Barnet (Jeddy), os atores Serguey Komarov (Zarolho) e Aleksandra Khokholova (Condessa).
Classificação: 18 anos.
“Curitiba Zero Grau”
Terça-feira, 15 de maio, às 23h45
Curitiba, a capital mais fria do Brasil, é um mosaico. Nessa cidade de contrastes, de luz e sombras, de indiferença e solidariedade, quatro histórias são contadas. O ator Jackson Antunes vive um motorista de ônibus da na semana mais fria do inverno da capital paranaense.
Um motorista de ônibus, um catador de papel, um comerciante de automóveis e um motoboy…. Quatro homens se cruzam no coração de Curitiba. E podem ter suas vidas transformadas quando a consciência fala mais alto que o instinto de sobrevivência.
Classificação: 12 anos
“O Jeca Macumbeiro”
Quarta-feira, 16 de maio, às 23h45
No filme “O Jeca Macumbeiro”, Mazzaropi é Pirola, um caboclo paupérrimo que vive em um casebre na fazenda de seu patrão, o coronel Januário.
A filha de Pirola, Filomena, é casada com Mário, filho do coronel. Um dia, Pirola recebe de Nhonhô, um velhinho amigo, a notícia de que será herdeiro e quando aceita um saco cheio de dinheiro, resolve deixá-lo na guarda do patrão.
Para apropriar-se do dinheiro de Pirola, o Coronel Januário se passa por um pai de santo pra lá de fajuto. O filme foi uma sátira ao enorme sucesso de “O Exorcista” e bateu a arrecadação deste nos cinemas do Brasil.
Classificação indicativa: Livre
“Álbum de Família”
Quinta-feira, 17 de maio, às 23h45
“Álbum de Família” resgata os laços perdidos pela desestrutura familiar causada pela infidelidade na família do diretor Wallace Nogueira. O documentário trata da inquietude do filho (Wallace), diante da morte de sua mãe, vítima de um câncer de mama que surge a partir de sua separação.
Por alguns anos longe de seu pai e sem conhecer a atual família dele, Wallace decide visitá-lo, para recuperar o álbum de fotos abandonado na antiga fazenda da família. Durante o trajeto, juntos na estrada, pai e filho relembram momentos, lugares e emoções que viveram. E acabam por trocar experiências e confidências, deparando-se com sentimentos de raiva, de culpa, desamparo e traição.
O documentário recebeu o Prêmio do Júri de Melhor Longa-metragem do Cine Esquema Novo 2011 e o Prêmio de Melhor Filme realizado em Salvador no VI Panorama Internacional Coisa de Cinema.
Classificação Indicativa: Livre
“Bom dia, em que posso ser útil?”
Quinta-feira, 17 de maio, à 0h40
O documentário “Bom dia, em que posso ser útil?” retrata o mundo dos call centers portugueses, onde trabalham cerca de 50 mil pessoas, mas que é quase desconhecido por quem está do outro lado da linha.
Um atendente de call center pode passar oito horas por dia em um cubículo, em frente ao computador, sem qualquer contato com o mundo exterior. Seu trabalho é dar informações, orientações, atender chamados, vender produtos ou serviços, para pessoas muitas vezes pouco educadas, implicantes ou impacientes.
Quem são esses que estão diariamente no outro lado da linha? É isto que o documentário revela por meio dos operadores Ana, Maria do Carmo, Jaime e João.
51min. País: Portugal. Ano: 2011. Direção: Margarida Metello. Produção: Ana Lucas – RTP
“Jeca e seu filho preto”
Sábado, 19 de maio, às 16h
Em “Jeca e seu filho preto”, o saudoso humorista Amácio Mazzaropi interpreta Zé, o pai de um rapaz (misteriosamente) negro. O fato nunca pareceu o atormentar, mas os outros se incomodam quando seu filho se enamora de uma moça branca, filha de um rico fazendeiro.
Em plenos anos 1970, Amácio Mazzaropi, com seu jeito simples, abordou no cinema a questão do preconceito racial.
Classificação Indicativa: Livre.
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