Jeca e seu filho preto”
Sábado, 19 de maio, às 16h
Em “Jeca e seu filho preto”, o saudoso humorista Amácio Mazzaropi interpreta Zé, o pai de um rapaz (misteriosamente) negro. O fato nunca pareceu o atormentar, mas os outros se incomodam quando seu filho se enamora de uma moça branca, filha de um rico fazendeiro.
Em plenos anos 1970, Amácio Mazzaropi, com seu jeito simples, abordou no cinema a questão do preconceito racial.
Classificação Indicativa: Livre.
“O Jeca Macumbeiro”
Sábado, 10 de maio, às 23h30
No filme “O Jeca Macumbeiro”, Mazzaropi é Pirola, um caboclo paupérrimo que vive em um casebre na fazenda de seu patrão, o coronel Januário.
A filha de Pirola, Filomena, é casada com Mário, filho do coronel. Um dia, Pirola recebe de Nhonhô, um velhinho amigo, a notícia de que será herdeiro e quando aceita um saco cheio de dinheiro, resolve deixá-lo na guarda do patrão.
Para apropriar-se do dinheiro de Pirola, o Coronel Januário se passa por um pai de santo pra lá de fajuto. O filme foi uma sátira ao enorme sucesso de “O Exorcista” e bateu a arrecadação deste nos cinemas do Brasil.
Classificação indicativa: Livre
“Curitiba Zero Grau”
Sábado, 19 de maio, às 3h
Curitiba, a capital mais fria do Brasil, é um mosaico. Nessa cidade de contrastes, de luz e sombras, de indiferença e solidariedade, quatro histórias são contadas. O ator Jackson Antunes vive um motorista de ônibus na semana mais fria do inverno da capital paranaense.
Um motorista de ônibus, um catador de papel, um comerciante de automóveis e um motoboy…. Quatro homens se cruzam no coração de Curitiba. E podem ter suas vidas transformadas quando a consciência fala mais alto que o instinto de sobrevivência.
Classificação: 12 anos
"Circus"
Segunda-feira, 21 de maio, às 23h45
Depois de dar à luz um bebê de pele negra, uma artista circense americana se torna vítima de racismo e é obrigada a viver dentro dos limites do circo. Porém, encontra refúgio, amor e felicidade na União Soviética. Seu bebê é prontamente acolhido pelo povo soviético.
O ponto alto do filme é a cena da canção de ninar, interpretada por representantes das várias etnias que compunham o país, conotando a URSS como nação multirracial e sem racismo.
“Augustas”
Terça-feira, 22 de maio, às 23h45 (reprise no sábado, às 3h)
Na mítica Rua Augusta em São Paulo, o jornalista Alex (Mário Bortolotto) busca respostas para suas angústias. O protagonista mergulha no universo da prostituição e em rituais neoxamânicos. É nesse contexto que se desenrola a trama do filme “Augustas”. No elenco, a história traz nomes como Juliano Cazarré e Milhem Cortaz, sob a direção do cineasta Francisco César Filho.
O longa é baseado no livro “A Estratégia de Lilith”, de Alex Antunes & Sish. A película brasileira tem como referências as produções do Cinema Marginal, lançadas entre o final da década de 1960 e o início dos anos 1970. As filmagens foram realizadas em um período de quatro semanas, utilizando a própria rua Augusta como locação, em cenas diurnas e noturnas.
“Augustas” marca a estreia no longa-metragem do cineasta e diretor de televisão Francisco César Filho. Ele é o responsável por diversos documentários premiados no Brasil e no exterior. Em 2012, Francisco lançou seus dois primeiros filmes: “Augustas” e o documentário “Futuro do Pretérito: Tropicalismo Now!”, em parceria com Ninho Moraes.
Classificação Indicativa: 16 anos.
“Jeca contra o Capeta”
Quarta-feira, 23 de maio, às 23h45 (reprise no sábado, às 23h30)
Numa pequena cidade do interior, a notícia da aprovação do divórcio alegra a viúva Dionísia, cuja ideia fixa é conquistar o caipira Poluído (Mazzaropi). Este, porém, é bem-casado e feliz. De repente, um dos empregados de Dionísia aparece morto, e o crime é atribuído a Poluído.
O caipira se vê obrigado a enfrentar uma rica fazendeira, obcecada por ter seu amor.
Uma paródia tupiniquim de “O Exorcista” (1974), “Jeca contra o capeta” foi recorde de público do cinema nacional da época.
Classificação Indicativa: Livre.
Maratona Etnodoc
Quinta-feira, 24 de maio, às 23h45
Benzedeiras de Minas
Três reconhecidas benzedeiras católicas do Estado de Minas Gerais dão uma visão de sua história e práticas. Elas revelam uma tradição de medicina popular cuja existência e eficácia tende a desaparecer com a urbanização e perda de valores culturais e religiosos tradicionais.
Trama Mineira
O documentário apresenta questões de época e gênero nos fragmentos da narrativa de Joana Pinta, “tecelona” de Roça Grande, comunidade rural nos arredores de Berilo, Vale do Jequitinhonha.
Durante os rituais diários, ela tira da memória as lembranças da infância, do casamento, da criação dos filhos e da vida na roça. Trama Mineira retrata uma vida moldada pelo trabalho, pelos ensinamentos da mãe e pelos desafios da criação dos filhos.
Trans-bordando
Filme retrata a vida e a obra da família de bordadeiras Diniz Dumont, integrantes do grupo “Matizes Dumont”, hoje uma referência na região de Pirapora, norte de Minas Gerais, à beira do rio São Francisco.
Passos de Oeiras
Documentário apresenta crenças e rituais emblemáticos da religiosidade do Piauí e de Oeiras, em particular. Percorrem-se as ruas, as casas e os lugares de memória da velha Oeiras, para capturar crenças, rituais, religiosidade e espiritualidade mutantes, mas marcadas por permanências.
Os fiéis revivem os passos de cristo rumo ao calvário, além de manter crenças e rituais de fé. Muitos fiéis participam do ritual para cumprir promessas e percorrem as ruas com os pés descalços.
“A Banda das Velhas Virgens”
Sábado, 26 de maio, às 16h (reprise à 1h)
Em “A Banda das Velhas Virgens”, o humorista Amácio Mazzaropi vive o caipira “Gostoso”, maestro de uma banda formada por senhoras idosas e beatas.
Expulso de suas terras, Gostoso vai morar em um ferro-velho nos arredores da cidade, onde encontra um saco de joias e acaba acusado de roubo. Agora, tem que fazer de tudo para provar sua inocência.
Classificação Indicativa: livre.
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