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Em reunião na última sexta-feira (4), no Rio de Janeiro, os clubes da Série A definiram como será o modelo de venda de jogos para o exterior do Campeonato Brasileiro a partir de 2019. De acordo com a Folha de S. Paulo, por Alex Sabino, ficou definido que um grupo de trabalho composto por presidentes das agremiações e diretores da CBF vai selecionar uma empresa especializada. Esta será responsável por fazer a negociação da venda das partidas. O dinheiro arrecadado será divido em partes iguais entre as equipes.
É uma fórmula parecida com a utilizada pelo Clube dos 13, que acabou em 2011 por divergência entre seus integrantes na forma de negociar os direitos de transmissão com a Globo. Desde então, cada clube trata individualmente com a emissora, mas isso apenas em teoria.
Até a entrada da Turner (dona do Esporte Interativo) no mercado, a empresa era hegemônica em todas as plataformas: TV aberta, fechada e pay-per-view. A companhia também vendia as partidas para o exterior usando a estrutura da Globo Internacional.
O contrato do Grupo Globo com os clubes entre 2019 e 2024estipula que a exploração dos jogos no exterior pertence aos clubes. Mas a emissora continua com o direito de exibi-los em outros países em suas plataformas.
“As proponentes [Grupo Globo] concordam em disponibilizar para o clube o sinal básico, sem narração ou comentários, dos jogos do clube que elas vierem a produzir, para que o clube os explore tão somente no exterior, em plataformas próprias, desde que o clube utilize tecnologia de 'geoblocking' para evitar o acesso no Brasil de tais imagens”, diz o contrato.
As equipes têm a possibilidade de montar um serviço, pela internet, de transmissão das partidas e negociá-las no exterior, além da exibição na TV.
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