No telejornal matinal, Sônia Blota entrou ao vivo diretamente do Largo do Paissandu, onde um edifício de 24 andares pegou fogo e desabou na terça-feira (1º). Estava acompanhada de Frederico Carlos Ludwig, um dos pastores da Igreja Luterana, que teve parte de sua estrutura destruída pelo incêndio.
Já no Jornal da Band, no início da noite, a repórter apareceu em Paris, noticiando o quinquagésimo aniversário dos protestos conhecidos como Maio de 68, período que ficou marcado por manifestações de estudantes e pela greve da maior parte dos trabalhadores da França, fato que ameaçou o governo de Charles de Gaulle.
O trajeto entre São Paulo e Paris é feito em onze horas de voo, mas ainda há o tempo que se perde no embarque e desembarque no aeroporto, que pode chegar a cinco horas, além do deslocamento no trânsito das duas cidades.
Sônia Blota foi correspondente da Band em Paris entre 2011 e fevereiro deste ano. A reportagem sobre os 50 anos de Maio de 68, portanto, foi gravada no início do ano. O material, com seis minutos de duração, foi gravado em uma rua parisiense em meio a uma tempestade de inverno, estação encerrada em 20 de março.
O último registro da repórter em Paris é de três meses atrás, em um vídeo mostrando a Torre Eiffel. De volta para o Brasil, passou a ser repórter dos telejornais da emissora em São Paulo.
A reportagem fez parte de uma série chamada 68 – O Mundo Não Esqueceu, foi exibida em duas partes no Jornal da Band.
A Band diz que "é normal que séries especiais sejam gravadas com antecedência" e que não vê nenhum problema na repórter ter aparecido em duas cidades diferentes no mesmo dia.
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