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Em meio a discordâncias contratuais, alguns clubes (Bahia, Atlético/PR, Coritiba e Santos) e o Esporte Interativo negociam aumentos de valores além do acordo de TV Fechada para o Campeonato Brasileiro de 2019. A informação é do UOL Esporte, por Rodrigo Mattos. Entretanto, enquanto os dirigentes de times esperam um incremento no acordo original para compensar o fato de do Palmeiras ter recebido, na sua versão, luvas superiores aos demais, a emissora da Turner não aceita alterar o contrato e conversa sobre estender parcerias para melhorar rendas das agremiações.
Por outro lado, há uma ameaça desses clubes de levar o caso a um tribunal arbitral. Isso não significaria um rompimento, mas, sim, uma forma de dirimir dúvidas sobre o acordo. Um prazo até 10 de junho foi dado para tentar resolver a questão entre a emissora e os times.
A questão é que, recentemente, dirigentes de alguns desses clubes descobriram um contrato extra com o Palmeiras. Esse acordo é relacionado à exploração da base de dados de sócios-torcedores do clube e de amistoso internacionais, em um total de R$ 60 milhões. Na visão dos clubes, eram luvas disfarçadas.
A reivindicação dos clubes como Coritiba, Bahia, Santos e Atlético/PR é que o valor inicial, que funcionava como uma antecipação, não seja descontado do contrato. Assim, haveria um aumento do montante como compensação que seria de R$ 6,5 milhões por ano para cada clube.
O Esporte Interativo não vai revisar nenhum contrato, já que, na sua versão, estes são claros e estão sendo cumpridos pelas partes. Há, no entanto, um negociação com os clubes para novas parcerias para explorar outras propriedades. Entre elas, estão programas de sócios-torcedores, plataformas digitais, amistosos, o que poderia criar acordos extras como os do Palmeiras.
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