William Bonner e Renata Vasconcelos na edição desta quarta-feira (4) do “Jornal Nacional” (Imagem: Divulgação / Globo) |
Por:Duh Secco
A Globo reservou o início da edição do “Jornal Nacional” desta quarta-feira (4) para dar respostas ao ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, que citou nominalmente o noticiário durante o julgamento do habeas corpus preventivo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, condenado em segunda instância por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
A Globo reservou o início da edição do “Jornal Nacional” desta quarta-feira (4) para dar respostas ao ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, que citou nominalmente o noticiário durante o julgamento do habeas corpus preventivo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, condenado em segunda instância por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
Gilmar – que se retirou, por conta de uma viagem, após votar a favor de Lula – relacionou o “JN” ao comentário que havia feito a respeito da imprensa “opressiva” e “chantagista”. “Se fez ontem um festival no ‘Jornal Nacional’ querendo mostrar minha incoerência, eu não tenho incoerência, senão responsabilidade institucional com o país”, disse, numa referência à matéria que explicitou o posicionamento de cada um dos onze ministros em casos similares ao ex-presidente.
Enfático, William Bonner comentou, logo após a exibição do comentário de Mendes, feito em plenário na tarde de hoje. “Durante o voto, Gilmar Mendes criticou a empresa de modo geral. […] Gilmar Mendes reclamou do Jornal Nacional. […] O ministro entendeu que o Jornal Nacional quis provar a incoerência dele. Não foi esse o propósito do Jornal Nacional, o que se fez aqui foi apenas jornalismo”, sentenciou o apresentador e editor-chefe do noticiário.
O âncora também fez menção ao fato do juiz “furar a fila” de votação, definida pelo critério de antiguidade – ministros com “menos tempo” de STF votam primeiro –, por ter voo marcado para Portugal no início da noite. Imediatamente, as redes sociais se dividiram entre apoiadores do “JN” e de Gilmar Mendes. Confira abaixo o comentário de William Bonner, em resposta ao posicionamento do ministro.
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