O conteúdo ao vivo, sobretudo esportivo, é apontado como aquele capaz de manter a relevância e sobrevivência das plataformas tradicionais de TV por assinatura no cenário de popularização dos serviços OTT. As plataformas digitais, no entanto, não podem ser ignoradas pelos canais para engajar a audiência. A conclusão é da presidente da liga de basquete feminino WNBA, Lisa Borders, que participou de painel no NAB Show esta semana em Las Vegas. "Você tem que estar em todos os lugares", disse. Com um relacionamento de 20 anos com o canal pago ESPN, a liga há um ano passou a ter seu conteúdo também com transmissão ao vivo no Twitter.
Marshall Zelaznik, da Glory Sports International (que organiza eventos de kickboxing), alertou ainda para a importância de um parceiro local: "É o parceiro mais importante como promotor… todos os detalhes, incluindo infraestrutura de internet no local, realmente importam". Segundo ele, com um mercado de mídia fragmentado e muitas maneiras de atingir uma audiência, não existe uma abordagem única para todos. "É preciso pensar em todos os níveis de distribuição em termos de segmentação de direitos e descobrir como falar com cada público em particular."
"As plataformas de mídia social são definitivamente o novo megafone de hoje, mas você precisa da mídia tradicional com certeza", finalizou.
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