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"O Clube de Regatas do Flamengo vem a público lamentar profundamente a acusação grave e infeliz e tem certeza de que o profissional desconhece profundamente a história rubro-negra escrita por Dida, Zagallo, Junior, Nunes, Bebeto, Obina, Ronaldo Angelim, entre outros."
A diretoria disse, que por o Flamengo ser um clube de massa e ter grandes torcidas em todos os Estados do Brasil, dificilmente haverá xenofobia e outras formas de preconceito entre os próprios rubro-negros.
"O Flamengo sempre estará à frente de todas as lutas. Seja contra o racismo, pela luta da mulher por respeito no trabalho, causas sociais e tudo que for relevante para construir um mundo melhor. Nosso DNA não combina com discriminação, muito menos com a xenofobia."
O clube ressaltou que a opção por não utilizar Renê "restringe-se a escolhas táticas, técnicas e físicas". "Vale ressaltar que o comentarista fez outras críticas, emitiu opiniões sobre atletas e o comando do clube. Democráticos e inclusivos que somos, respeitamos a liberdade de expressão, mas uma acusação de preconceito não podemos aceitar."
Toda a polêmica começou ainda na manhã desta sexta-feira (30). Durante o programa 'Seleção SporTV', o comentarista afirmou que o Flamengo "está uma bagunça" e acusou a torcida rubronegra de pedir a saída do lateral Renê do time titular por ser nordestino "A torcida quem escalou o Vinicius Jr. Foi a torcida quem tirou o Renê. O time vai para uma semifinal precisando empatar e a torcida tira o Everton, que é decisivo, lá da ponta esquerda para improvisar na lateral porque tem que pôr o Vinicius e porque o Renê é ruim. Como o Renê chegou ao Flamengo se é ruim? Cada um tem sua característica. O Renê é feio, nordestino, e não é amigo de ninguém. O Brasil é preconceituoso e a torcida da massa é preconceituosa", disse Juninho.
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