Atração reconstitui casos em que as evidências apontam para pessoas de passado “limpo” como possíveis culpadas por crimes Ahediondos |
Quando os detetives se deparam com um assassinato, começa a corrida contra o relógio com um só objetivo: encontrar o autor. Evidências, cena do crime e interrogatórios definem as suspeitas que nem sempre apontam para aquilo que se entende por um homicida em potencial.
O PERFEITO SUSPEITO (The Perfect Suspect), série inédita que o Investigação Discovery estreia nesta quinta-feira, 8 de março, às 23h10, revive as investigações de assassinatos que colocaram pessoas comuns na berlinda – elas levavam uma vida ajustada aos padrões até que se viram envoltas em circunstâncias graves, sob acusações de crimes hediondos e implicadas em um labirinto de intrigas e álibis.
A partir de entrevistas com pessoas envolvidas diretamente nas investigações – entre detetives, familiares das vítimas e os próprios suspeitos –, além de especialistas a par dos fatos relacionados aos casos, a série aborda um crime diferente em cada um de seus seis episódios. Todos os casos têm algo em comum: as evidências sugerem que a culpa é de alguém que viveu acima de quaisquer suspeitas até então.
Mas a polícia e a promotoria sabem que não há cenário impossível e se apressam para colocar sob escrutínio a vida do suspeito. A série relata todo o intricado processo de investigação: os becos sem saída, as descobertas surpreendentes e as mudanças drásticas que ocorrem com o surgimento de novas evidências. Dramatizações e material de arquivo, entre fotografias e gravações em vídeo e áudio, colaboram para a reconstituição dos casos.
O episódio de estreia de O PERFEITO SUSPEITO retorna a 1998, quando Kyle Breeden foi dado como desaparecido. Susan Jean King, então ex-namorada de Kyle, disse à policia que tinha um pressentimento: as buscas deveriam se concentrar em lugares alagados. “Deveria manter minha boca fechada”, afirma Susan às lentes da série.
O corpo de Kyle foi encontrado à margem de um rio, com marcas de disparos no crânio e sinais de que o assassino tentou ocultar o corpo da vítima amarrando-o a tijolos. Depois de um ano de investigações, Susan é apontada como a principal suspeita – ela não tem um álibi e, contra ela, constava um histórico de relacionamento conturbado e violento com a vítima. Em 2008, Susan vai a julgamento e corre o risco de ser sentenciada à pena capital, mesmo jurando inocência.
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