Em 2018 Combate e UFC,devem estreiar 11 atrações inéditas.

(Reprodução)



Trabalhando em conjunto desde 2015, o Canal Combate e o UFC mantêm a parceria sólida: já são 14 projetos concluídos e, atualmente, 12 em andamento. Para 2018, a previsão é de 11 estreias, entre séries inéditas, novas temporadas e documentários. As informações são do Tela Viva (Mariana Toledo).

Entre os destaques, está a terceira temporada de "Laboratório da Luta", ainda sem data de estreia definida. Com o auxílio de cientistas e equipamentos de alta tecnologia, Kyra Gracia e o fisioterapeuta Bruno Mazziotti vão receber, a cada episódio, estrelas do UFC para levá-los ao extremo em testes de força, velocidade e condicionamento físico.

Os convidados da nova temporada são José Aldo, Rafael dos Anjos, Valentina Shevchenko, Santiago Ponzinibbio e Lyoto Machida, além de atletas de outras modalidades, como futsal e taekwondo, que serão comparados aos lutadores nos testes físicos e nas análises. Cada episódio é dedicado a um lutador que, além de testado em uma simulação de luta com desafios variados, passa ainda por análises neurocientíficas, que pretendem avaliar a atividade cerebral, foco mental e visual, controle de estresse e tempo de reação de cada um deles.

Para José Aldo, que teve um filme – intitulado "Mais Forte que o Mundo" – inspirado em sua trajetória também coproduzido graças a essa parceria entre Combate e UFC, a experiência de participar do programa foi bastante positiva: "Para mim, como atleta, é muito valoroso ter acesso a esses números. É claro que a gente tem ideia, mas é legal poder confirmar esse potencial e, assim, acrescentar mais coisas ao meu treinamento", disse após terminar seu dia de gravação.

Rodrigo Astiz, da Mixer Films, responsável pela direção-geral artística da série, revela que o que mais chama atenção no projeto é o fato de poder, através dele, produzir um entretenimento de qualidade para o público e, ao mesmo tempo, prestar um serviço aos lutadores. "A surpresa que os próprios atletas têm ao gravar com a gente é o que mais me surpreende. Os lutadores de fora chegam aqui e se impressionam com a estrutura. Não há nada parecido no mundo, nenhum lugar onde eles tenham a oportunidade de serem testados dessa maneira", defende o diretor. "Em Las Vegas, existe o UFC Performance Institute, que se aproxima mais ou menos do que temos aqui. Mas ainda assim o que nós fazemos é um diferencial. Esse é o bônus do programa, essa colaboração para a evolução dos atletas.", conclui.

Entre as novidades da terceira temporada, estão questões visuais, como um novo cenário e uma iluminação diferente, e pontos ajustados para aproximar ainda mais o programa do público. "Gostamos de apresentar os resultados dos lutadores por meio de comparativos reais, por exemplo, comparando a força do chute de um atleta com a de um carro potente. São detalhes que tornam tudo mais realista", explica Astiz. "Além disso, os cientistas convidados para essa temporada estão ainda mais 'soltos', livres de seguir um roteiro pré-definido. Acreditamos que sair desse formato engessado também é mais agradável aos olhos dos telespectadores", completa.

A equipe da produtora que trabalhou nos novos episódios de "Laboratório da Luta" é especializada em cinema e publicidade, o que garante um apuro técnico específico para o lado estético do programa. Ao todo, foram 12 horas de set diárias para a produção de cinco novos episódios, de 45 minutos de duração cada.

O programa que começou em 2016 conta até hoje com a mesma dupla de apresentadores: a comentarista e lutadora de jiu-jitsu Kyra Gracie e o fisioterapeuta Bruno Mazziotti. "É muito gratificante estar em um programa que deu certo. Evolui muito desde o início até hoje e, para mim, essa convivência com os atletas e o acompanhamentos dos testes que eles fazem me proporcionam ainda mais bagagens para o meu trabalho", analisa Kyra.

Já Bruno enfatiza o potencial do programa de desmistificar o UFC: "Nossa ideia é aproximar a ciência dos lutadores, valorizar o que esses atletas fazem e mudar a imagem que muitos deles têm diante de um público leigo", detalha. Mazziotti ainda comemora o fato de que, hoje, a maioria dos atletas ativos do esporte já conhece o formato do programa e não tem medo de se submeter a sua dinâmica, mesmo sendo um processo que evidencia suas capacidades e também suas deficiências.

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