Marcos Ribolli/Globoesporte.com) |
A diretoria do Atlético/PR ficou insatisfeita com o Santos por ter assinado com a Globo para a venda de direitos do Brasileiro-2019 a 2024. A informação é do UOL Esporte, por Rodrigo Mattos. É que tanto Santos, quanto Atlético/PR, Coritiba e Bahia tinham um acordo assinado para negociarem em conjunto essas propriedades. Agora, a diretoria atleticana estuda até cobrar penalidades contratuais aos santistas.
Santos, Bahia, Atlético/PR e Coritiba assinaram a venda dos direitos de TV Fechada do Brasileiro para o Esporte Interativo. Depois disso, criaram um grupo chamado G4 que negociaria seus direitos de TV Aberta e pay-per-view. O ex-presidente do Santos Modesto Roma Jr. participara do grupo, mas o novo presidente santista José Carlos Peres assinou com a Globo sem avisar os outros times. "Parece que a nova direção do Santos não reconhece esse compromisso. Não tinha por que procurá-los porque tinha um documento assinado. Nem me passou pela cabeça que eles fossem negociar direto com a Globo", contou o presidente do Conselho Deliberativo do Atlético-PR, Mario Celso Petraglia.
Ele afirmou que chegou a encontrar com um dirigente do Santos em reunião em Brasília para discutir legislação e que este não mencionou nada sobre romper o acordo. Agora, Petraglia pretende conversar com os outros dois clubes, Coritiba e Bahia, para saber qual a atitute tomar. "Era uma posição assumida pelo clube (Santos) com assinatura de seu presidente (Modesto). No contrato, está previsto punição (para quem romper). Não posso entrar em detalhes porque há confidencialidade, mas com certeza tem multa e outras questões", explicou Petraglia, que ainda não sabe se vai cobrar as multas do Santos. ''Vou analisar."
Petraglia estranhou o acerto do Santos com a Globo porque não tinha havido nenhuma alteração nas condições de negociação propostas. Na gestão anterior, o clube santista reclamava que 30% da nova cota de TV do Brasileiro será por exibição na Aberta, e tradicionalmente a Globo passa poucos jogos do Santos.
VALORES
Por ter assinado contrato de TV aberta e pay-per-view com a Globo na semana passada, o Santos pode perder R$ 17,5 milhões por ano entre 2019 e 2024. A informação é da Folha de S. Paulo, por Alex Sabino. Em abril de 2017, o então presidente Modesto Roma Jr. fechou acordo com Bahia, Atlético/PR e Coritiba de que a negociação e acerto com a Globo seriam em conjunto.
Para TV fechada, os quatro times aceitaram proposta do Esporte Interativo por cinco anos a partir de 2019. O contrato entre os clubes, visto pela Folha, prevê punição em caso de não cumprimento.
Não haveria o pagamento de multa, mas sim perda de receita. Do dinheiro a ser pago pelo Esporte Interativo à equipe que não cumpriu o acordo, R$ 17,5 milhões por ano seriam distribuídos às outras três.
A ideia de fechar o contrato em conjunto com a Globo era maximizar o poder de negociação com a emissora e conseguir valores melhores.
Se Atlético/PR, Coritiba ou Bahia resolverem reclamar da quebra de contrato na Justiça, o Santos poderá perder a verba do Esporte Interativo.
O atual presidente José Carlos Peres aceitou cerca de R$ 45 milhões pelas transmissões abertas e em PPV do Brasileiro pelas próximas cinco temporadas. A renovação com a Globo foi anunciada na última quinta (1).
“Claro que assinei [o contrato com os demais clubes]. Existia uma cláusula no contrato que se não assinássemos com a Globo a transmissão por TV aberta, o Esporte Interativo seria obrigado a pagar os mesmos valores. Para que assinar com a Globo com essa pressa toda? Quem deveria ter pressa era a Globo, não o Santos”, questiona o ex-presidente Modesto Roma Júnior.
Petraglia estranhou o acerto do Santos com a Globo porque não tinha havido nenhuma alteração nas condições de negociação propostas. Na gestão anterior, o clube santista reclamava que 30% da nova cota de TV do Brasileiro será por exibição na Aberta, e tradicionalmente a Globo passa poucos jogos do Santos.
VALORES
Por ter assinado contrato de TV aberta e pay-per-view com a Globo na semana passada, o Santos pode perder R$ 17,5 milhões por ano entre 2019 e 2024. A informação é da Folha de S. Paulo, por Alex Sabino. Em abril de 2017, o então presidente Modesto Roma Jr. fechou acordo com Bahia, Atlético/PR e Coritiba de que a negociação e acerto com a Globo seriam em conjunto.
Para TV fechada, os quatro times aceitaram proposta do Esporte Interativo por cinco anos a partir de 2019. O contrato entre os clubes, visto pela Folha, prevê punição em caso de não cumprimento.
Não haveria o pagamento de multa, mas sim perda de receita. Do dinheiro a ser pago pelo Esporte Interativo à equipe que não cumpriu o acordo, R$ 17,5 milhões por ano seriam distribuídos às outras três.
A ideia de fechar o contrato em conjunto com a Globo era maximizar o poder de negociação com a emissora e conseguir valores melhores.
Se Atlético/PR, Coritiba ou Bahia resolverem reclamar da quebra de contrato na Justiça, o Santos poderá perder a verba do Esporte Interativo.
O atual presidente José Carlos Peres aceitou cerca de R$ 45 milhões pelas transmissões abertas e em PPV do Brasileiro pelas próximas cinco temporadas. A renovação com a Globo foi anunciada na última quinta (1).
“Claro que assinei [o contrato com os demais clubes]. Existia uma cláusula no contrato que se não assinássemos com a Globo a transmissão por TV aberta, o Esporte Interativo seria obrigado a pagar os mesmos valores. Para que assinar com a Globo com essa pressa toda? Quem deveria ter pressa era a Globo, não o Santos”, questiona o ex-presidente Modesto Roma Júnior.
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