"Vai
Trabalhar, Vagabundo II – A Volta"
Terça,
27 de fevereiro, às 23h45
Depois
de 15 anos percorrendo o mundo, Secundino Meireles encontra-se em
Acapulco, no México, onde se casa com uma milionária septuagenária.
Logo depois, foge em um caixão repleto de dólares, remetido aos
antigos companheiros do Rio de Janeiro: Babalu e Godofredo.
De
volta ao Rio, Dino assiste a seu próprio sepultamento e a partir
daí, perde os dólares e instala-se na casa de Babalu, que tem
ciúmes da intimidade entre sua mulher, Tereza, e o amigo.
Secundino
reencontra Carmem, a Dama de Copas, que ele nunca esquecera, famosa
por suas trapaças nos cassinos. Carmem e Dino jogam sua última
cartada em um novo e arriscado golpe.
Classificação
Indicativa: 16 anos.
“Jeca
e seu filho preto”
Quarta,
28 de fevereiro, às 23h45
Em
“Jeca e seu filho preto”, o saudoso humorista Amácio Mazzaropi
interpreta Zé, o pai de um rapaz (misteriosamente) negro. O fato
nunca pareceu o atormentar, mas os outros se incomodam quando seu
filho se enamora de uma moça branca, filha de um rico fazendeiro.
Em
plenos anos 1970, Amácio Mazzaropi, com seu jeito simples, abordou
no cinema a questão do preconceito racial.
Classificação Indicativa: Livre.
“Pixote,
a lei do mais fraco”
Quinta,
1o de março, às 23h45
Pixote
é um menino que vive nas ruas de São Paulo. Descoberto pela
polícia, é enviado para um reformatório, onde as condições são
desumanas, os abusos e as violações pelos guardas são frequentes
e, de tão excessivas, levam jovens à morte de tempos em tempos.
Pixote
consegue fugir do reformatório ao lado de Chico, Lilica e Dito. Os
quatro vão viver no Rio de Janeiro, onde se envolvem em uma
negociação de cocaína e têm contato com o mundo do crime. Na
cidade, conhecem a prostituta Sueli (Marília Pêra), com quem fazem
parceria para uma série de assaltos que pode acabar mal.
Classificação: 16 anos.
“O
Corintiano”
Sábado,
3 de março, às 16h
Em
“O Corintiano”, Mazzaropi é '‘seu’' Manuel, um barbeiro
fanático pelo Corinthians. Ele é capaz das maiores loucuras para
torcer pelo seu time do coração, como andar com um burro preto e
branco, bater boca com torcedores de times rivais, fazer promessas
malucas, orações, sofrer e xingar na arquibancada.
Classificação
Indicativa: Livre.
“Estamira”
Sábado,
3 de março, às 23h30
Premiado
documentário “Estamira” mostra de perto a precariedade da saúde
pública e as condições de trabalho sub-humanas a que estão
submetidos os trabalhadores dos “lixões”.
Aos
63 anos e com problemas mentais, Estamira trabalha no Aterro
Sanitário de Jardim Gramacho, local que recebia os resíduos
produzidos na cidade do Rio de Janeiro. Com um discurso eloquente,
ela levanta questões de interesse global, como o destino do lixo
produzido pelos habitantes de uma metrópole e os subterfúgios que a
mente humana encontra para superar uma realidade insuportável.
O
premiado documentário Estamira, dirigido por Marcos Prado, conta a
história da mulher que, por mais de 20 anos, sobreviveu em um lixão
do Rio de Janeiro. Ela morreu por falta de atendimento médico
imediato para tratar uma infecção no braço.
O
fotógrafo carioca Marcos Prado se dedicava havia seis anos a
documentar, em fotos, o cotidiano do lixão do Jardim Gramacho, em
Duque de Caxias (RJ). Nesse período, ele conheceu a pessoa que seria
a protagonista de seu longa de estreia como diretor.
Classificação: Não recomendado para menores de 10 anos.
"Virgem
Margarida"
Sábado,
3 de março, à 1h30
Em
1975, Moçambique tornou-se independente de Portugal. Determinado a
apagar todos os vestígios do colonialismo, o governo envia cerca de
500 prostitutas aos campos de reeducação sob os cuidados da
guerrilha, para "se tornarem mulheres."
O
conflito surge quando a jovem Margarida, uma camponesa de 16 anos, é
incluída por engano nesse grupo. "Virgem Margarida" é a
história de mulheres fortes, rebeldes, unidas pela adversidade.
"Dólares
de Areia"
Domingo,
4 de março, à 1h.
Noelí,
uma jovem dominicana, vai todas as tardes às praias de Las Terrenas.
Lá, junto com o seu parceiro, procura uma maneira de iludir e tirar
alguns dólares de turistas que visitam o lugar. Dentre seus
"clientes" ocasionais, Noelí tem um fixo: Anne, uma
francesa de terceira idade que, ao longo da vida, encontrou na ilha o
refúgio ideal onde passar seus últimos anos.
O
namorado de Noelí finge que é seu irmão. Ele elabora um plano no
qual Noelí se mudará para Paris e lhe mandará dinheiro
mensalmente. Para Noelí, o relacionamento com Anne baseia-se
principalmente na conveniência, mas os sentimentos se tornam
ambíguos à medida que a hora da despedida se aproxima.
Dólares
de Areia foi vencedor no Festival de Chicago 2014: Melhor atriz
(Geraldine Chaplin).
Inédito.
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