(Fernando Torres/CBF) |
A confederação ressalta que o projeto inclui diversos custos como adaptaç es de estádios, importação de equipamentos e operadores. Produtores de televisão que não foram procuradores pela CBF dizem que seria possível fazer bem mais barato.
Durante o Conselho Técnico da Série A, a CBF apresentou uma conta entre R$ 40 mil e R$ 50 mil por jogo pelo árbitro de vídeo. No total, cobrou R$ 500 mil por clube por um turno, valor correspondente aos R$ 50 mil por partida. No total, avaliou por R$ 20 milhões o pacote anual para todos. O custo foi o principal motivo apontado por clubes para recusarem o item.
O chefe de arbitragem da confederação, Marcos Marinho, contou ter feito levantamento com três empresas. Não houve concorrência, como acontecerá na Copa do Brasil. As imagens usadas seriam na maior parte da TV Globo porque têm de ser as imagens da transmissora oficial.
O UOL Esporte obteve a tabela da Globo para produtores independentes na transmissão de jogos. Sem necessidade de deslocamentos, os preços variam de R$ 22 mil a R$ 42,3 mil por jogo, sem necessidade de áudio (o árbitro de vídeo não precisa). São quatro tipos de pacotes, variando número de câmeras e equipamentos.
No premium, há 13 câmeras de HD, e outros 11 itens de recuperação de slow, caminhão de unidade móvel, etc. Tudo isso seria usado no árbitro de vídeo.
Donos de duas produtoras ouvidos, que não quiseram se identificar por medo represálias, disseram que o VAR pode ter especificidades, mas, basicamente, necessita de aparelhos similares aos das TVs. Na avaliação inicial de um dos produtores, seria possível baratear a operação a até pelo menos R$ 25 mil, metade do preço da CBF, sendo necessário analisar os dados.
Nenhum dos dois produtores, que trabalham para a Globo e para o Esporte Interativo em praças no Sudeste, Nordeste e Sul, foi procurado pela CBF. No mercado, a informação é de que apenas a produtora Broadcast TV, que é de fato uma das mais qualificadas do país, foi abordada pela entidade para cotar preços. É também uma das mais caras.
A Globo ainda é no Brasil a emissora conhecida por pagar mais aos produtores independentes. O Esporte Interativo chega a fazer jogos com custo de R$ 20 mil.
A confederação diz ter feito ''uma tomada de preço com empresas especializadas e atuantes do mercado, que realizaram seus orçamentos baseados no escopo completo do projeto, operação e logística para a quantidade de jogos estabelecida, levando em conta especialmente as dimensões continentais do Brasil e as viagens decorrentes!''.
Ao explicar o tamanho do projeto, a confederação ressalta que foram avaliadas pelas empresas as 'intervenções necessárias em todos os estádios da Série A, a montagem das estruturas jogo a jogo, a capacidade de investimento em equipamentos próprios, a importação do material, desembaraços e questões aduaneiras, o sistema para recepção das imagens, o valor da mão de obra especializada para operar estes equipamentos, bem como seguros e manutenção.''
Durante o Conselho Técnico da Série A, a CBF apresentou uma conta entre R$ 40 mil e R$ 50 mil por jogo pelo árbitro de vídeo. No total, cobrou R$ 500 mil por clube por um turno, valor correspondente aos R$ 50 mil por partida. No total, avaliou por R$ 20 milhões o pacote anual para todos. O custo foi o principal motivo apontado por clubes para recusarem o item.
O chefe de arbitragem da confederação, Marcos Marinho, contou ter feito levantamento com três empresas. Não houve concorrência, como acontecerá na Copa do Brasil. As imagens usadas seriam na maior parte da TV Globo porque têm de ser as imagens da transmissora oficial.
O UOL Esporte obteve a tabela da Globo para produtores independentes na transmissão de jogos. Sem necessidade de deslocamentos, os preços variam de R$ 22 mil a R$ 42,3 mil por jogo, sem necessidade de áudio (o árbitro de vídeo não precisa). São quatro tipos de pacotes, variando número de câmeras e equipamentos.
No premium, há 13 câmeras de HD, e outros 11 itens de recuperação de slow, caminhão de unidade móvel, etc. Tudo isso seria usado no árbitro de vídeo.
Donos de duas produtoras ouvidos, que não quiseram se identificar por medo represálias, disseram que o VAR pode ter especificidades, mas, basicamente, necessita de aparelhos similares aos das TVs. Na avaliação inicial de um dos produtores, seria possível baratear a operação a até pelo menos R$ 25 mil, metade do preço da CBF, sendo necessário analisar os dados.
Nenhum dos dois produtores, que trabalham para a Globo e para o Esporte Interativo em praças no Sudeste, Nordeste e Sul, foi procurado pela CBF. No mercado, a informação é de que apenas a produtora Broadcast TV, que é de fato uma das mais qualificadas do país, foi abordada pela entidade para cotar preços. É também uma das mais caras.
A Globo ainda é no Brasil a emissora conhecida por pagar mais aos produtores independentes. O Esporte Interativo chega a fazer jogos com custo de R$ 20 mil.
A confederação diz ter feito ''uma tomada de preço com empresas especializadas e atuantes do mercado, que realizaram seus orçamentos baseados no escopo completo do projeto, operação e logística para a quantidade de jogos estabelecida, levando em conta especialmente as dimensões continentais do Brasil e as viagens decorrentes!''.
Ao explicar o tamanho do projeto, a confederação ressalta que foram avaliadas pelas empresas as 'intervenções necessárias em todos os estádios da Série A, a montagem das estruturas jogo a jogo, a capacidade de investimento em equipamentos próprios, a importação do material, desembaraços e questões aduaneiras, o sistema para recepção das imagens, o valor da mão de obra especializada para operar estes equipamentos, bem como seguros e manutenção.''
Esporte e midia
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