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O problema é que o valor arrecado com o certame no exterior costuma ser bem pequeno comparado com o que se ganha no país. A ideia da CBF ao contratar uma agência é justamente fazer um trabalho para avaliar mercados potenciais e formas de comercializar o campeonato com maiores vantagens. O foco é em aumentar a exposição da competição.
Está previsto que cinco ou seis agências de marketing esportivo entreguem propostas de comercialização do Brasileiro até a próxima sexta-feira. Ou seja, não há critérios definidos como uma licitação em que os concorrentes marcam pontos em cada item. Com todas as propostas na mão, a CBF vai avaliar qual é a melhor de negociar o campeonato.
O baixo valor obtido pelo Brasileiro no exterior se deve a vários fatores: falta de uma marca consolidada, promoção pequena da competição, calendário desorganizado, ausência de estrelas internacionais nos times, fuso-horário ruim. Essa é a avaliação de uma fonte envolvida no processo. Além disso, a Globo continuará a deter o direito de exibir os jogos em seu canal internacional.
Por isso, haverá estudos inclusive para saber se o melhor é comercializar por meio de venda do ativo para redes de televisão ou se pode se usar outras plataformas como a internet. Algumas ligas como a NBA e a de beisebol já têm comercialização por assinatura paga na rede. Outra questão é a de construção de marca do Brasileiro lá fora, que é feito de forma fragmentada por isso.
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