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O advogado de Marin, James Mitchell, procurou fazer com que a testemunha José Eladio Rodríguez, responsável pela operação de depósito de propinas para cartolas sul-americanos após a assinatura de contratos da cessão de direitos de transmissão de televisão e broadcast para torneios como a Copa América, afirmasse que todas as planilhas referentes à movimentação bancária da empresa argentina Torneos y Competencias (TyC), onde trabalhava, identificavam os subornos apenas a um "brasileiro", no singular, ou a "MP", uma referência, segundo o próprio Eladio, a Marco Polo Del Nero, sem menção a Marin.
Mas uma outra referência, também presente na planlilha de Eladio apresentada pela Procuradoria, em 9 de dezembro de 2013, dá conta de um pagamento de US$ 1 milhão a "MCP". Em um primeiro momento, Eladio confirmou se tratar de mais uma referência a Del Nero, mas depois de um pedido de retificação da própria Procuradoria, a testemunha afirmou que havia se confundido e que a abreviação MCP designava, na verdade, Marcelo Campos Pinto, ex-diretor da Globo.
DEFESA DA GLOBO
"Sobre a afirmação de uma testemunha no julgamento que acontece em Nova Iorque, de que o ex-diretor do Grupo Globo, Marcelo de Campos Pinto, recebeu em 2013 pagamento de uma empresa do Grupo Torneos y Competencias, que atua na área de marketing esportivo, o Grupo Globo esclarece que nunca teve conhecimento de tal pagamento. Caso tal pagamento tenha ocorrido, foi, evidentemente, contrário aos interesses da empresa. O Grupo Globo reafirma que não tolera nem paga propina".
Fonte:http://www.esporteemidia.com/2017/12/ex-executivo-esportivo-da-globo-teria.html
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