César Coelho, diretor do Festival Anima Mundi |
O mercado da animação no Brasil e no mundo. Este é o tema do programa Mídia em Foco que vai ao ar na quarta-feira, dia 29, às 22h30, na TV Brasil.
O mercado brasileiro de animação ganhou força na década 60 com seu uso na publicidade. Nos anos 1980, graças aos estúdios Maurício de Sousa, a animação conquistou espaço no cinema. Mas a grande virada no mercado brasileiro de animação começou a partir da criação do Anima Mundi. Um dos entrevistados do Mídia em Foco é César Coelho, diretor do Festival Anima Mundi.
“O desafio do mercado agora não é só do Anima Mundi. O Anima Mundi também incorpora essa luta, incorpora esse esforço. Torna sustentáveis esses avanços que a gente fez. Ou seja, vários estúdios foram criados, vários investimentos foram feitos, hoje em dia existem estúdios com 60 pessoas, 80 pessoas, 40 pessoas - o que demanda um investimento enorme não só em pessoal como em equipamentos, software, gestão de tudo isso”, diz Coelho.
Na avaliação de Eliseu Lopes Filho, diretor de animação e professor do bacharelado em animação da FAAP, o perfil do realizador de animação não mudou. “Ele continua precisando ser apaixonado, dedicado, obstinado. Isso não tem jeito, a animação pede essa dedicação, ela pede a dedicação mais do que qualquer outro tipo de entretenimento”, afirma o professor. “O advento da computação gráfica foi a salvação dos sonhadores em fazer as coisas acontecerem com certo realismo e com liberdade”, completa Walbercy Ribas Camargo, produtor de animação.
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