Robin Williams foto:divulgação:ID |
Quando uma celebridade internacional morre em circunstâncias trágicas ou obscuras, o estrelato é interrompido por dúvidas, teorias absurdas e desconfiança. A morte inesperada escancara a fragilidade humana, surpreende e choca o mundo, dando espaço para versões tétricas que supostamente explicam as fatalidades.
A partir desta quarta-feira, 15 de novembro, às 23h10, o médico legista Dr. Richard Shepherd busca colocar fim nas especulações em torno das causas da morte de personalidades na nova temporada de AUTÓPSIA DE FAMOSOS (Autopsy the Last Hours). Nos documentários, Dr. Shepherd analisa as evidências médicas obtidas em necropsias reais, em uma avaliação médica criteriosa.
A cada semana, um caso é revisto sob a ótica da medicina forense com o objetivo de esclarecer mistérios, eliminar teorias controversas e fornecer conforto àqueles que admiram essas celebridades. Dramatizações reconstituem os acontecimentos relevantes narrados pelos laudos médicos a que a série tem acesso; completam o panorama depoimentos de amigos, familiares e autores que se debruçaram sobre as biografias dessas personalidades.
Por mais de 25 anos, Dr. Shepherd realiza autópsias e ganhou notoriedade por atuar na investigação de casos com grande repercussão, tais como a morte da princesa Diana e de vítimas dos atentados terroristas às Torres Gêmeas. Na série, o médico utiliza o acesso aos registros médicos reais, entre laudos e diagnósticos, para entender a cronologia dos fatos, das condições e circunstâncias que convergiram para a morte de estrelas como Robin Williams, Marilyn Monroe e George Best, jogador de futebol famoso nos anos 1960.
No primeiro episódio, a série retorna ao dia 11 de agosto de 2014, quando o mundo ficou abalado diante da notícia da morte de Robin Williams. Ator e comediante premiado, Williams era reconhecido pelo talento e sensibilidade conjugados a um humor leve e certeiro.
Fãs assistiram estupefatos aos boletins que creditavam à depressão crônica e severa a principal causa da morte, ocorrida por suicídio. Dr. Shepherd esclarece que, em casos complexos como o de Williams, raramente a depressão é a única causa e se propõe a investigar o contexto implícito nas entrelinhas de um laudo com trinta páginas, onde os últimos dias e horas de vida de Williams são relatados.
Não há, portanto, dúvidas sobre a causa imediata da morte, já devidamente esclarecida. Mas seria a depressão a única explicação para o suicídio de Williams? Retornando no histórico clínico do ator, Dr. Shepherd examina os dados sobre o vício em álcool e drogas, os problemas cardíacos, o diagnóstico de mal de Parkinson e as questões psiquiátricas e condições neurológicas que o Williams, embora conhecido e admirado no mundo todo, enfrentava em silêncio. Uma descoberta feita em um exame neurológico póstumo é tão reveladora quanto distinta da depressão, podendo explicar o suicídio de Williams.
No segundo episódio, Dr. Shepherd confronta as principais teorias da conspiração em torno da morte de Marilyn Monroe com os laudos da autópsia da atriz – um documento extremamente detalhado, algo incomum à época – e antecedentes clínicos pouco conhecidos, entre diagnósticos e prescrições de medicamentos.
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