(Foto: Reprodução/Record) |
Por:Fernando Nascimento
Uma semana após uma reportagem polêmica exibida no “Fantástico” sobre uma exposição que contou com uma criança tocando um homem nu, a Record resolveu fazer a sua própria versão no “Domingo Espetacular”. A reportagem foi no caminho oposto ao da revista eletrônica concorrente.
Logo no início da reportagem, a emissora mostrou a opinião das ruas sobre a exposição. “A maior parte das opiniões é contrária ao acesso que menores tiveram a essas manifestações artísticas”, dizia o repórter responsável pela reportagem antes de mostrar as opiniões populares.
Adiante, a emissora questionou se o acesso da criança à exposição poderia ser classificado como algum tipo de crime. Para isso, a Record usou o artigo 75 do ECA, que diz que as crianças podem ser expostas a manifestações artísticas adequadas às suas faixas etárias.
O canal ainda falou sobre o movimento #342Artes, que conta com a participação de intelectuais e formadores de opinião no que chamam de “combate à censura”. A emissora entrevistou o escritor Leandro Narloch, que opinou que a opinião popular não pode ser classificada como censura.
“Se a gente não gostou de uma expressão artística, a gente tem é que criticar mesmo. E isso não significa censurar ou proibir uma expressão de arte”, opinou Leandro.
Em outro trecho, mais agressivo, a emissora destacou claro que Caetano Veloso e Paula Lavigne são as principais cabeças do movimento. A emissora relembrou uma entrevista dada por Paula em que ela revelou que Caetano tirou sua virgindade quando ela tinha 13 anos, o que se configuraria como crime.
A Record ainda mencionou a reportagem produzida e exibida pelo “Fantástico”, da Globo, no domingo passado. A emissora destacou a enorme repercussão negativa causada pela reportagem, incluindo a tag #GloboLixo que ficou nos trending topics no dia seguinte à exibição.
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