Data da postagem:21/08/2017
O Sportfix terá, em sua maioria, direitos de retransmissão, que são mais baratos que os de transmissão', diz empresa (Reprodução) |
No início do mês, quando anunciou que o serviço seria liberado em breve, o compromisso da Sportflix era ambicioso. A empresa faria a transmissão dos principais eventos esportivos do mundo, entre Liga dos Campeões, Libertadores, Brasileirão, Premier League, NFL entre outras. A promessa era ter 95% dos torneios do mundo.
A repercussão da empresa gerou incômodo nos organizadores dos eventos e nas emissoras que detêm os direitos de transmissão. Na sexta-feira (18), a Globo lançou comunicado: “Declaramos que não mantivemos qualquer contato ou negociação com o Sportflix que o capacite a oferecer tais transmissões”. A emissora detém os direitos para o Brasil de competições como Copa do Mundo, Brasileirão e Jogos Olímpicos, inclusive para a internet.
Também na sexta-feira, o diretor da Liga Espanhola de futebol, Carlos Del Campo, usou um evento noMéxico para dar duras declarações contra o suposto avanço do Sportflix. “Eles não têm nenhum direito sobre La Liga. Estaremos muito ativos com esse tema. Temos que proteger nossos sócios e nossos consumidores”, afirmou.
Em entrevista ao jornal argentino “La Nación”, o vice-presidente da Sportfix, Matías Said, explicou como conseguiria os torneios. “O Sportfix terá, em sua maioria, direitos de retransmissão, que são mais baratos que os de transmissão. Isso significa que a plataforma alojará os canais esportivos que tenham os eventos”, comentou.
A estratégia é semelhante à usada pelo YouTube, em iniciativa lançada no início deste ano. Nos Estados Unidos, emissoras como ESPN, FOX Sports e NBC Sports fecharam com a empresa do Google.
Mas as palavras não parecem ter convencido a todos. Na última semana contou com o levante de emissoras contra as declarações de Said. No Brasil, tanto a ESPN quanto o FOX Sports usaram o termo “pirataria” para se referir aos avanços da Sportflix, com a promessa de tomar ações jurídicas contra a empresa, caso necessário.
Fonte:http://www.esporteemidia.com/2017/08/detentores-de-direitos-de-transmissao.html
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