Data da postagem:13/04/2017
Os atores Kevin Spacey e Robin Wright na quinta temporada de House of Cards, da Netflix |
A Netflix se tornou a quarta marca mais desejada pelos norte-americanos entre os canais, redes de TV e serviços de streaming, à frente da rival HBO e da rede aberta Fox. O ranking é do instituto Solutions Research Group, que faz pesquisas anuais elegendo o que é essencial, o que não pode faltar na casa dos telespectadores. É a estreia da Netflix no levantamento e a primeira vez em dez anos em que as quatro primeiras posições não são ocupadas pelas quatro maiores emissoras abertas dos Estados Unidos.
A liderança ficou com a ABC, seguida por CBS e NBC. Depois da Fox, agora quinta colocada, surge o primeiro canal pago, a ESPN, à frente da HBO. Na sequência, vêm Discovery, a emissora pública PBS e a nanica The CW, que fecha o top 10.
Entre o público jovem, de 18 a 34 anos, o desempenho da Netflix é ainda melhor. A plataforma de streaming é a primeira colocada no ranking, à frente de ABC, CBS, Fox e NBC; a HBO novamente aparece em sexto lugar.
Para os serviços de streaming, o estudo traz um feedback favorável. No público geral, todos ficaram no top 25: além da Netflix em quarto lugar, a Amazon cravou o 14º e o Hulu ficou na 22ª colocação.
O efeito Donald Trump, controverso presidente dos Estados Unidos, ajudou (e muito) os canais de notícias. Nunca em dez anos de pesquisa a CNN e a Fox News estiveram tão bem rankeadas, na 15ª e 18ª colocação, respectivamente. Uma performance similar só ocorreu em 2008, ano da primeira eleição de Barack Obama.
Alerta para as TVs abertas
Cada vez mais as pessoas estão deixando de consumir TV aberta nos EUA. Neste ano, 72% dos entrevistados incluíram pelo menos uma das quatro redes em sua respectiva lista essencial. É uma queda de 11% em comparação com o registrado em 2007, a maior marca até hoje.
Os jovens são os que mais ignoram as TV abertas: apenas 62% incluíram alguma dessas redes como essenciais, 19% a menos do que o computado há uma década.
Com a alteração nas formas do consumo de entretenimento, o aparelho de TV está desaparecendo das casas. Em 2007, 65% das residências tinham três ou mais televisores; neste ano, o número caiu para 51%.
A pesquisa, divulgada nesta quarta (12), foi feita em abril com 1.425 norte-americanos acima dos 12 anos. Os entrevistados receberam uma lista com 77 canais e serviços de streaming e foram questionados para identificar aqueles que eles consideravam essenciais (ou "must keep", termo usado no levantamento).
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