Data da postagem:19/07/2017
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Flamengo, Palmeiras, Grêmio, Cruzeiro, Atlético/PR, Coritiba e Bahia são alguns dos clubes que ainda estão receosos em assinar. A principal crítica é que o documento com a proposta que a CBF enviou aos clubes dá plenos poderes para a entidade agir, mas não define quais seriam as vantagens, nem os percentuais de ganho com o negócio. Em resumo, os clubes temem ceder seus direitos assinando um "documento em branco" com a entidade, sem a definição de qualquer critério.
"O São Paulo assinou, sim. Isso é importantíssimo", disse Carlos Augusto Barros e Silva, o Leco, presidente do São Paulo.
Já o Palmeiras disse que ainda está discutindo a assinatura: "O Palmeiras está discutindo internamente esse assunto por considerá-lo de extrema relevância. Assim que tiver um posicionamento definitivo irá se manifestar", enviou a assessoria de imprensa após consultar o presidente Maurício Galiotte.
Além do receio de não saberem como, nem em quanto seriam remunerados, os clubes criticaram a falta de planejamento para se melhorar o produto internamente. Para alguns dos dirigentes consultados, a valor que é pago pelo futebol deveria ser rediscutido.
Algumas reuniões foram realizadas na CBF para discussão do modelo. Numa delas, a entidade levou dois palestrantes. Um deles, Patrick Murphy, ex executivo da Uefa, responsável pela negociação dos direitos da Liga dos Campeões para explicar quais seriam as possibilidades de ganho com o negócio.
Nesta mesma reunião, estava presente o ex-executivo da TV Globo, Marcelo Campos Pinto. Embora visto por alguns clubes como parceiro da CBF na tentativa de venda dos direitos, ele e a entidade negaram que esta seja a ideia.
Segundo Campos Pinto, ele foi chamado para fazer uma palestra sobre o cenário digital e as possibilidades de negócio nessa área. Ele afirmou que atualmente não trabalha com venda de direitos.
"Não me sinto confortável em trabalhar ou falar sobre direitos de televisionamento, por ter trabalhado na (TV) Globo tantos anos com isso. Eu fui chamado para palestrar sobre outra questão, sobre o cenário digital e como os clubes podem ganhar e trabalhar neste mercado, mas acabei não fazendo minha palestra por falta de tempo", disse, confirmando no entanto, que foi contratado para fazer estudos sobre este mercado para a CBF.
A CBF disse que está debatendo o assunto com os clubes, sobre um modelo de negócio único a partir de 2019, mas não detalhou como seria a parceria.
A Globo não está participando destas conversas.
Já o Palmeiras disse que ainda está discutindo a assinatura: "O Palmeiras está discutindo internamente esse assunto por considerá-lo de extrema relevância. Assim que tiver um posicionamento definitivo irá se manifestar", enviou a assessoria de imprensa após consultar o presidente Maurício Galiotte.
"Não me sinto confortável em trabalhar ou falar sobre direitos de televisionamento, por ter trabalhado na (TV) Globo tantos anos com isso. Eu fui chamado para palestrar sobre outra questão, sobre o cenário digital e como os clubes podem ganhar e trabalhar neste mercado, mas acabei não fazendo minha palestra por falta de tempo", disse, confirmando no entanto, que foi contratado para fazer estudos sobre este mercado para a CBF.
A CBF disse que está debatendo o assunto com os clubes, sobre um modelo de negócio único a partir de 2019, mas não detalhou como seria a parceria.
A Globo não está participando destas conversas.
Fonte:http://www.esporteemidia.com/2017/07/corinthians-e-sao-paulo-autorizam-cbf.html
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