Data da postagem:30/06/2017
Assim como outra dezena de times, os quatro clubes assinaram com a Turner para seus jogos no Nacional em TV Fechada a partir de 2019. É o mesmo caso do Palmeiras que ainda não deixou claro se vai se unir aos outros times. Esses clubes formaram um bloco para negociar com a Globo a TV Aberta e o Pay-per-view.
Em conversa em separado, o Santos não gostou do modelo da Globo para TV Aberta: reclamou que não queria que um quarto de sua receita estivesse condicionado às escolhas de grade da emissora. A Globo exibiu pouco o time da Baixada Santista em sua TV Aberta.
Já o Atlético/PR está incomodado com o PPV, embora aceite o modelo de TV Aberta. Para ele, não é aceitável que times como Flamengo e Corinthians tenham percentuais garantidos, e ganhem mais do que os outros.
A Globo argumentou aos dois clubes que essas foram as condições assinadas com os outros clubes e que não tem como alterá-las em novos contratos. O modelo de negociação é individual, mas ocorre por adesão. Além disso, a emissora lembra que já mudou bastante os termos da divisão de cotas, que agora têm parâmetros iguais para todos os times na TV Aberta e Fechada.
Com a dificuldade de acordo, o grupo de clubes começou a buscar alternativas. Uma das possibilidades é criar um próprio produtor de PPV, o que poderia ser feito em parceria com o YouTube. Com quatro times, seria um projeto de apenas 12 jogos do Nacional. A ideia é conversar com o maior número de potenciais parceiros pois ainda falta um ano e meio até 2019. Um problema seria esse produto concorrer com o Esporte Interativo com quem têm contrato assinado. A princípio, o canal não botou travas.
Outro objetivo é atrair mais clubes como o Palmeiras e até Inter e São Paulo, que ainda não assinaram o contrato de TV Aberta e PPV com a Globo para 2019 e 2020. A questão é que, internamente, Atlético/PR e Coritiba que sempre foram parceiros vivem uma fase de rusgas por conta da disputa em relação ao uso do Couto Pereira no jogo da Libertadores.
A emissora vê o caso como um problema que poderia afetar não só a ela, como a todos os clubes. No seu entendimento, poderia se perder o produto que mais cresce para gerar receita para os clubes nacionais. O mínimo dado aos clubes com PPV é R$ 700 milhões. Outros R$ 600 milhões são pagos pela TV Aberta.
Fonte:http://www.esporteemidia.com/2017/06/clubes-fechados-com-esporte-interativo.html
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