Data da postagem:03/05/2017
Dias atrás, durante a cobertura de um atentado em Paris, pudemos perceber nas entradas ao vivo e nas reportagens direto do local a integração entre a Globo News e a Globo que aumentaram gradativamente. O mesmo aconteceu durante as manifestações no último dia 28 de abril, aonde por várias vezes vimos repórteres dos dois canais ativamente na TV aberta e na TV fechada.
O mesmo vem acontecendo no SporTV e na Globo (no Rio e em São Paulo), onde ambas as redações passaram a compartilhar mais dos seus materiais. Porém, vimos que está indo além das imagens ou uma reportagem pronta, os profissionais dos canais por assinatura estão cada vez mais aparecendo na TV aberta e vice e versa.
Para alguns essa estratégia pode ser perigosa ou ruim, mas acredito que podemos tirar pontos positivos no que o Grupo Globo começou a operar desde o ano passado em suas redações (principalmente em São Paulo e Rio de Janeiro).
Mesmo que haja uma pontinha econômica que tenha despontado essa reestruturação, as equipes agora passam a trabalhar sobre uma mesma linguagem, independente do produto final, ou seja, se irá passar no SporTV, Globo News ou na Globo.
Outro ponto que podemos colocar nessa discursão é que os profissionais dos canais por assinatura também trarão outro tipo de visão para as reportagens e coberturas, por serem especialistas no que fazem em seus "canais de origem".
Ainda estamos no início dessa integração das equipes e redações e, na minha percepção, vejo que isso será muito benéfico tanto para as tevês quanto para os telespectadores. Claro que ainda precisamos de tempo para que tudo o que eu disse acima seja alinhado, mas daqui alguns anos a troca de profissionais no esporte e jornalismo será mais do que comum.
Hoje o jornalismo, de uma forma até mundial, está sempre em cima do que noticia, e por que no Brasil não seria igual? Com essa junção a tevê aberta poderá ter a disposição mais jornalistas que, consequentemente, trarão com maior rapidez as informações.
É evidente que esses jornalistas terão seu trabalho mais do que dobrado, então cabe às tevês que valorizarem ainda mais seus profissionais.
Fonte:Tv História por Gabriel Vaquer
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