Data da postagem:14/03/2017
Os esportes americanos, independente de qual for a partida, são tratados como um grande evento, tanto presencialmente e ainda mais quando são transmitidos pelas redes de tevês americanas. E essas transmissões, na maioria das vezes, tornam-se um grande espelho e molde de trabalho para outros canais pelo mundo.
Quem acompanha basquete ou futebol americano pela ESPN aqui no Brasil, pode ter reparado que às vezes aparecem quais jogos serão transmitidos pelas tevês americanas, sendo pelo sinal da TV aberta ou por assinatura (lembrando que este sinal exibido pela ESPN vem direto dos EUA).
Até então podemos concluir que os profissionais americanos já entendem que o telespectador é quem precisa sair ganhando em toda essa engrenagem chamada televisão.
Por mais que exista uma concorrência entre os canais, elas precisam trabalhar unidas para que o fã de esporte fique bem informado e saiba onde o jogo do time preferido será transmitido ou até mesmo ver um lance especifico de uma partida.
Continua sendo um paradigma o jeito de "fazer televisão" no Brasil, por mais que seja parecido em alguns aspectos com o estilo americano. É muito difícil citar a concorrência para elogiar, fazer uma homenagem ou usar imagens que são cedidas. Infelizmente só vemos alguma coisa desse tipo acontecendo quando um profissional falece.
Os canais SporTV e ESPN, que possuem os direitos da liga de basquete americana, poderiam iniciar essa parceria, pela quantidade de jogos que são transmitidos toda semana. Entretanto, ao contrário do que acontece sem problemas nos EUA, por aqui ainda existe um bloqueio que impede que os canais possam tratar o outro como parceiro.
No início do mês, durante o programa Redação SporTV, o apresentador André Rizek exibiu um pequeno trecho do programa Bola da Vez, da ESPN Brasil, com a participação do ex-jogador e comentarista do canal, Ricardo Rocha. Logo após, o jornalista completou: "Quebramos um paradigma hoje aqui ao exibir imagens de uma emissora concorrente. Quem sabe no futuro não faremos isso com mais naturalidade".
Por mais que exista uma concorrência entre os canais, elas precisam trabalhar unidas para que o fã de esporte fique bem informado e saiba onde o jogo do time preferido será transmitido ou até mesmo ver um lance especifico de uma partida.
Continua sendo um paradigma o jeito de "fazer televisão" no Brasil, por mais que seja parecido em alguns aspectos com o estilo americano. É muito difícil citar a concorrência para elogiar, fazer uma homenagem ou usar imagens que são cedidas. Infelizmente só vemos alguma coisa desse tipo acontecendo quando um profissional falece.
Os canais SporTV e ESPN, que possuem os direitos da liga de basquete americana, poderiam iniciar essa parceria, pela quantidade de jogos que são transmitidos toda semana. Entretanto, ao contrário do que acontece sem problemas nos EUA, por aqui ainda existe um bloqueio que impede que os canais possam tratar o outro como parceiro.
No início do mês, durante o programa Redação SporTV, o apresentador André Rizek exibiu um pequeno trecho do programa Bola da Vez, da ESPN Brasil, com a participação do ex-jogador e comentarista do canal, Ricardo Rocha. Logo após, o jornalista completou: "Quebramos um paradigma hoje aqui ao exibir imagens de uma emissora concorrente. Quem sabe no futuro não faremos isso com mais naturalidade".
Momento histórico. SporTV exibindo trechos de programa da ESPN Brasil pic.twitter.com/2cZ7CKd3Gx— Rafael Alaby (@rafaelalaby) 1 de março de 2017
É evidente que o futebol é o principal esporte do Brasil. Imagine como não seria interessante SporTV, Fox Sports, Esporte Interativo e a ESPN avisarem nos programas esportivos ou durante as transmissões quais jogos do campeonato passariam na concorrência? Seria uma boa porta de entrada para "unir" os canais.
Sabemos que "fora das quatro linhas" os jornalistas, apresentadores, comentaristas e demais profissionais possuem uma boa amizade e não existe essa ferrenha concorrência entre os canais.
Esperamos que os canais esportivos, e, porque não, a imprensa em geral, repense essa forma de tratar e falar do seu concorrente. Com a quebra deste paradigma, acredito que possamos ter uma memória televisiva rica e uma integração positiva, na qual o telespectador sempre sairá ganhando.
Fonte:Historia TV por Douglas Silva
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