Foto:divulgação |
Diga-se: Alan era o cara que transformou o programa em um campeão de audiência. Saíram quadros mais cult, sátira aos programas de auditório, entraram novos com um caráter mais universal e uma estrutura de programa mais fixa, além de apostar em "realities" que falavam bem não só com o seu público, mas com qualquer outro. 18 pontos de pico na entrega da casa de Zina em 2009 mostram que ele foi sim um bom diretor e merece o máximo de respeito.
Seu grande acerto foi transformar o "Pânico" em um programa de auditório com muito humor. Mas o erro foi esquecer que o atração veio do debochado, do estranho, do ousado. Nos últimos tempos, o programa estava mais "pacheco", apostando em repercussão do que em audiência.
A maior prova disso é a aposta em quadro com youtubers, e todos bem ruins. O "Bate ou Regaça" é um dos piores, se não o pior quadro do programa. O mais recente, o "Um Crush Para Christian Figueiredo" chega a ser bizarro.
Entendo que o programa fale para os jovens, mas TV aberta precisa atingir todos os públicos, não se pode ser tão nichado. Muita gente não conhece os youtubers. TV aberta é TV aberta. Não se deve fazer um programa de TV aberta com linguagem de internet. É outro "esquema", outra mídia.
A informação é de que virá uma reformulação geral, mantendo apenas "a velha guarda", como Carioca, Emílio, Vesgo, Bola, dentre outros. Acredito que o caminho é esse. O "Pânico" precisa voltar a ser um programa de humor de TV aberta. Se a mudança não ocorrer agora, a atração da Band poderia morrer antes disso.
Se o "Pânico" não engrenar novamente com a mudança, não sei se uma nova renovação acontecerá. Sorte, "Pânico". Toda a sorte do mundo...
Fonte:Na Telinha por Gabriel Vaquer
Postar um comentário
Deixe seu comentário