Alcione participou da última temporada do programa musical "Som Brasil", da Globo, em 2013imagem: Matheus Cabral/Divulgação/TV Globo |
Chama atenção de qualquer um a ausência quase completa de bons musicais na TV aberta, porque as emissoras, de um determinado momento para cá, resolveram entender que a audiência que eles proporcionam desaconselha maiores investimentos. Melhor gastar com outra coisa.
Só que aí vem a questão: a audiência é baixa por que o gosto do telespectador, de um dia para o outro, mudou ou é ruim por que falta capacidade às emissoras de produzir programas melhores?
Porque se, de fato, passou a existir essa rejeição por parte do público, ela se resume apenas aqui ao Brasil, uma vez que em outros tantos países – Estados Unidos e Itália, por exemplo, as produções do gênero continuam, como sempre estiveram, entre as mais preferidas.
Tem que ter um trabalho por trás, que vá muito mais além do que a simples apresentação de um cantor ou cantora num programa qualquer.
Trabalho que a Globo, no seu passado, fez tão bem com a série “Grandes Nomes”, “Som Brasil”, “Pirlimpimpim”, “Baby Gal”, “Chico & Caetano” e tantos outros.
Conflito de gerações
Se de um lado a televisão não faz a sua parte, do outro, o da música, também tem as vaidades em questão.
O velho que não quer avalizar o novo e o novo que acha que estão querendo usá-lo para ressuscitar o velho. Fora o choque de gêneros musicais, que aqui, desde o tempo da TV a válvula, sempre existiu.
Se de um lado a televisão não faz a sua parte, do outro, o da música, também tem as vaidades em questão.
O velho que não quer avalizar o novo e o novo que acha que estão querendo usá-lo para ressuscitar o velho. Fora o choque de gêneros musicais, que aqui, desde o tempo da TV a válvula, sempre existiu.
Uol tv e famosos por Flavio Ricco
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