Alexandre Oliveira, ou como é chamado nas redes sociais, Mito Barra Monstro, é referência quando se trata de falar sobre futebol com humor.
Comentarista esportivo da ESPN há 16 anos, Alê Oliveira é destaque nos programas da casa por sua irreverência e sacadas sobre esporte, sobretudo o futebol. "O meu objetivo é falar de futebol com alegria", enfatiza ele em entrevista ao NaTelinha por telefone.
Há mais de uma década na televisão por assinatura, ele afirma nunca ter pensado na possibilidade de ir para algum canal aberto. "Estou muito feliz com a liberdade que a ESPN me dá", elogia Alê.
Com seu tradicional bom humor, porém, vislumbra a possibilidade caso alguma emissora venha com um salário padrão chinês da bola: "Aí não dá pra negar não".
Nesta entrevista, Alê fala sobre sua carreira na ESPN, os famosos "decretos" de sexta-feira, concorrência na televisão por assinatura e passagens cômicas que teve pela emissora, e até aquelas que ainda poderia vir a ter. "Graças a Deus o Caraglio (jogador argentino) não veio jogar no São Paulo. Não tenho maturidade", confessa.
Confira:
NaTelinha - Alê, seu perfil é muito diferente dos comentaristas já consagrados da ESPN, que são mais sisudos. Você é exatamente o oposto disso. Credencia o diferencial para o seu sucesso como comentarista, esse jeito mais de quem está no sofá vendo o programa?
Alê Oliveira - Eu sou assim quando a luz vermelha acende e estou no meu cotidiano normal. Fora do ar, ali no camarim ou quando estou fazendo minhas atividades fora da TV, eu sou assim, extrovertido.
NaTelinha - Não é um personagem?
Alê Oliveira - Não é um personagem. Eu sou um cara alegre. E tem uma outra coisa na minha visão que é muito importante, é que eu falo de futebol, de uma coisa que eu amo, estou numa empresa importante, que é a ESPN. Estou no sofá, ali, principalmente no "Bate-Bola", cercado de pessoas que eu gosto...
NaTelinha - Não fez o teste não, né? (do sofá)
Alê Oliveira - Não, não fiz (risos). E tenho o carinho de muita gente que me acompanha, que gosta do meu trabalho, então o mínimo que eu posso fazer e permanecer na casa das pessoas, é passar uma alegria por estar fazendo o que eu faço, ser simpático. Tem muita gente que fala, que não gostam, o que é natural... Que é palhaço, que tenta ser engraçado... Não é esse meu objetivo. O meu objetivo é falar de futebol com alegria. Mostrar para o cara que está assistindo, que estou feliz. Até porque, eu amo isso, né?
Alê Oliveira - Eu sou assim quando a luz vermelha acende e estou no meu cotidiano normal. Fora do ar, ali no camarim ou quando estou fazendo minhas atividades fora da TV, eu sou assim, extrovertido.
NaTelinha - Não é um personagem?
Alê Oliveira - Não é um personagem. Eu sou um cara alegre. E tem uma outra coisa na minha visão que é muito importante, é que eu falo de futebol, de uma coisa que eu amo, estou numa empresa importante, que é a ESPN. Estou no sofá, ali, principalmente no "Bate-Bola", cercado de pessoas que eu gosto...
NaTelinha - Não fez o teste não, né? (do sofá)
Alê Oliveira - Não, não fiz (risos). E tenho o carinho de muita gente que me acompanha, que gosta do meu trabalho, então o mínimo que eu posso fazer e permanecer na casa das pessoas, é passar uma alegria por estar fazendo o que eu faço, ser simpático. Tem muita gente que fala, que não gostam, o que é natural... Que é palhaço, que tenta ser engraçado... Não é esse meu objetivo. O meu objetivo é falar de futebol com alegria. Mostrar para o cara que está assistindo, que estou feliz. Até porque, eu amo isso, né?
Alê Oliveira - Eu tenho uma folga por semana aqui na ESPN. A gente trabalha seis dias e descansa um. E normalmente minha folga acontece no sábado, porque a gente tem um elenco no "Bate-Bola Debate" e no domingo, é o dia que tem mais jogos do Campeonato Brasileiro, jogos de campeonatos internacionais, então normalmente folgo no sábado. E aí a sexta-feira a gente dá uma extravasada. É normal, né? Não sou só eu que dou uma quebrada na sexta.
Numa dessas aí, num destaque inicial, eu falei: "ah, sou feliz e sexta-feira eu exagero". O pessoal começou a brincar com isso e disse que toda sexta-feira vou fazer uma brincadeira dessa do "decreto".
NaTelinha - Você pensa num roteiro? Usa o Bruno Vicari como escada, o Boneco Ken (Alê chama o apresentador do "Bate-Bola" assim)?
Alê Oliveira - É, o bonequinho... Tá indo pro terceiro mês. Até pra não repetir a brincadeira, as frases, eu penso em casa uma música que tenha a ver com o tema. Normalmente de sertanejo universitário, que é o que o pessoal mais gosta. E aí eu escrevo previamente algumas coisas. O Bruno não sabe o que eu vou falar. Ele sabe que tem que levantar a bola, pra servir de escada. Ele reage na hora. Mas aí, pra pegar ele de surpresa, que é a reação dele é importante pra dar certo.
NaTelinha - Você já está na ESPN há muitos anos, que é um canal fechado. Sonha algum dia em ir para um canal aberto? Acredita que há espaço ou conseguiria manter a característica? Ou você acha que os caras nem são loucos de te chamar?
Alê Oliveira - (risos). Nunca pensei nisso. Não penso muito na consequência, no depois, no amanhã. Eu tento viver e aproveitar o máximo possível o que está acontecendo hoje na minha vida. Se eu parar pra pensar nas coisas, é bem provável que eu não faça metade delas. Eu nunca pensei nessa possibilidade, pra falar a verdade. Mas estou muito feliz com a liberdade que a ESPN me dá. Tenho aqui pessoas que eu gosto, admiro muito, o ambiente é muito importante para que as coisas funcionem bem.
Tem outra coisa, o que a TV fechada não consegue alcançar, as redes sociais chegam. Tem postagem minha no Instagram que dá um número de visualizações que não é toda hora que a TV dá. De uma forma consigo atingir meu objetivo, de chegar pro cara que tá em casa, chegar com meu trabalho para essas pessoas e se possível esclarecer, se puder ajudar, deixar o dia do cara mais feliz, um pouco da minha missão tá sendo realizada.
Alê Oliveira - É, o bonequinho... Tá indo pro terceiro mês. Até pra não repetir a brincadeira, as frases, eu penso em casa uma música que tenha a ver com o tema. Normalmente de sertanejo universitário, que é o que o pessoal mais gosta. E aí eu escrevo previamente algumas coisas. O Bruno não sabe o que eu vou falar. Ele sabe que tem que levantar a bola, pra servir de escada. Ele reage na hora. Mas aí, pra pegar ele de surpresa, que é a reação dele é importante pra dar certo.
NaTelinha - Você já está na ESPN há muitos anos, que é um canal fechado. Sonha algum dia em ir para um canal aberto? Acredita que há espaço ou conseguiria manter a característica? Ou você acha que os caras nem são loucos de te chamar?
Alê Oliveira - (risos). Nunca pensei nisso. Não penso muito na consequência, no depois, no amanhã. Eu tento viver e aproveitar o máximo possível o que está acontecendo hoje na minha vida. Se eu parar pra pensar nas coisas, é bem provável que eu não faça metade delas. Eu nunca pensei nessa possibilidade, pra falar a verdade. Mas estou muito feliz com a liberdade que a ESPN me dá. Tenho aqui pessoas que eu gosto, admiro muito, o ambiente é muito importante para que as coisas funcionem bem.
Tem outra coisa, o que a TV fechada não consegue alcançar, as redes sociais chegam. Tem postagem minha no Instagram que dá um número de visualizações que não é toda hora que a TV dá. De uma forma consigo atingir meu objetivo, de chegar pro cara que tá em casa, chegar com meu trabalho para essas pessoas e se possível esclarecer, se puder ajudar, deixar o dia do cara mais feliz, um pouco da minha missão tá sendo realizada.
NaTelinha - Então seria difícil responder caso você recebesse uma proposta, como o PVC, que trocou a ESPN pelo Fox Sports depois de anos de casa? Pensaria ou prefere não pensar nessa possibilidade?
Alê Oliveira - Não que eu prefira não pensar, é que nunca passou isso pela minha cabeça.
NaTelinha - E agora está passando, nesse caso. De repente, um contracheque mais generoso...
Alê Oliveira - Na verdade, a questão financeira não é o que pesa mais, e sim a liberdade que vou ter pra fazer as coisas que eu gosto e do jeito que eu gosto. Claro que vai depender, se um dia vier a acontecer algum tipo de convite, se houver, a gente vai estudar, é lógico, mas estou muito feliz onde estou.
NaTelinha - Se fosse tipo um mercado chinês da televisão você iria? Aí daria jogo?
Alê Oliveira - É... O mercado chinês chega chegando, aí não dá pra negar não.
NaTelinha - Aquelas famosas escalações que você faz no início dos jogos, de onde vem aquelas ideias? Do tipo, "zagueiro Habib's, entrega até os 28 minutos"...
Alê Oliveira - Na verdade, são alguns problemas interessantes que eu arrumo pra minha cabeça. Quando começou o "Fala Sério", que é um programa da internet aqui da ESPN.com, eu fazia toda edição, eu fazia o placar moleque, onde tem um time de verdade e o outro uma invenção como na Holanda: "Ajax 2 x Pinho Sol 3,50". Em Portugal, "Benfica 1 x Bem, por favor, vá embora", então eu fazia isso e uma música que estava gritando no fim de semana. Aí achei que era hora de brincar com o negócio da escalação e o pessoal gosta muito, porque é um tipo de brincadeira de quem é do meio de futebol.
E temos grandes humoristas no nosso país, que faz stand-up e tal, que não conhece esse universo do futebol, não é familiar pra eles. Então, não conseguem brincar com tanta autoridade como a gente consegue no "Fala Sério". Então, peguei esse viés e arrumei pra minha cabeça, porque tenho que ficar pensando, bolando... Como o pessoal respondeu bem, fiz uma série de escalações pra rapaziada. É um desafio.
Alê Oliveira - Não que eu prefira não pensar, é que nunca passou isso pela minha cabeça.
NaTelinha - E agora está passando, nesse caso. De repente, um contracheque mais generoso...
Alê Oliveira - Na verdade, a questão financeira não é o que pesa mais, e sim a liberdade que vou ter pra fazer as coisas que eu gosto e do jeito que eu gosto. Claro que vai depender, se um dia vier a acontecer algum tipo de convite, se houver, a gente vai estudar, é lógico, mas estou muito feliz onde estou.
NaTelinha - Se fosse tipo um mercado chinês da televisão você iria? Aí daria jogo?
Alê Oliveira - É... O mercado chinês chega chegando, aí não dá pra negar não.
NaTelinha - Aquelas famosas escalações que você faz no início dos jogos, de onde vem aquelas ideias? Do tipo, "zagueiro Habib's, entrega até os 28 minutos"...
Alê Oliveira - Na verdade, são alguns problemas interessantes que eu arrumo pra minha cabeça. Quando começou o "Fala Sério", que é um programa da internet aqui da ESPN.com, eu fazia toda edição, eu fazia o placar moleque, onde tem um time de verdade e o outro uma invenção como na Holanda: "Ajax 2 x Pinho Sol 3,50". Em Portugal, "Benfica 1 x Bem, por favor, vá embora", então eu fazia isso e uma música que estava gritando no fim de semana. Aí achei que era hora de brincar com o negócio da escalação e o pessoal gosta muito, porque é um tipo de brincadeira de quem é do meio de futebol.
E temos grandes humoristas no nosso país, que faz stand-up e tal, que não conhece esse universo do futebol, não é familiar pra eles. Então, não conseguem brincar com tanta autoridade como a gente consegue no "Fala Sério". Então, peguei esse viés e arrumei pra minha cabeça, porque tenho que ficar pensando, bolando... Como o pessoal respondeu bem, fiz uma série de escalações pra rapaziada. É um desafio.
NaTelinha - Logo você inventa mais alguma coisa pra arrumar pra cabeça e ficar se reinventando...
Alê Oliveira - Tomara, tomara. Torcendo pra trazer alguma coisa nova e isso tem acontecido e a rapaziada tem respondido bem, graças a Deus.
NaTelinha - Em recente entrevista ao UOL, José Trajano disse não gostar de jornalistas engraçadinhos. Sendo você um deles, o que pensa sobre isso?
Alê Oliveira - Eu respeito a opinião de todo mundo. O Trajano é um cara com muita vivência no jornalismo. Um cara importante para a imprensa esportiva. Falei inclusive do fã de esportes, que tem gente que gosta de um estilo mais alegre, descontraído, outros preferem outro estilo de comentário, mais sisudo, mais sério. Natural que tenha pessoas que gostem mais, outras que gostem menos. Não posso ser diferente do que sou porque seria artificial.
Minha vivência é diferente. Minha formação é de professor de Educação Física e minha experiência é no campo, quando alguns colegas, brilhantes inclusive, ficavam mais presos na redação ou vendo jogos, eu tava com o pé na quadra, com o pé na terra dando treino, jogando, comandando, então essa é minha experiência, meu jeito e não sei fazer diferente. E vou agradar algumas pessoas, graças a Deus isso tem acontecido, e vou desagradar outras. Não tem como fugir dessa realidade.
Respeito a opinião de quem não gosta. Não sei se o Trajano se referiu exatamente a minha pessoa, mas eu tenho minhas preferências também, só que eu guardo pra mim.
Alê Oliveira - Tomara, tomara. Torcendo pra trazer alguma coisa nova e isso tem acontecido e a rapaziada tem respondido bem, graças a Deus.
NaTelinha - Em recente entrevista ao UOL, José Trajano disse não gostar de jornalistas engraçadinhos. Sendo você um deles, o que pensa sobre isso?
Alê Oliveira - Eu respeito a opinião de todo mundo. O Trajano é um cara com muita vivência no jornalismo. Um cara importante para a imprensa esportiva. Falei inclusive do fã de esportes, que tem gente que gosta de um estilo mais alegre, descontraído, outros preferem outro estilo de comentário, mais sisudo, mais sério. Natural que tenha pessoas que gostem mais, outras que gostem menos. Não posso ser diferente do que sou porque seria artificial.
Minha vivência é diferente. Minha formação é de professor de Educação Física e minha experiência é no campo, quando alguns colegas, brilhantes inclusive, ficavam mais presos na redação ou vendo jogos, eu tava com o pé na quadra, com o pé na terra dando treino, jogando, comandando, então essa é minha experiência, meu jeito e não sei fazer diferente. E vou agradar algumas pessoas, graças a Deus isso tem acontecido, e vou desagradar outras. Não tem como fugir dessa realidade.
Respeito a opinião de quem não gosta. Não sei se o Trajano se referiu exatamente a minha pessoa, mas eu tenho minhas preferências também, só que eu guardo pra mim.
NaTelinha - Não quer expor? (risos)
Alê Oliveira - Assim, para o meu estilo... O nome do canal é Entretenimento, o primeiro nome do canal é Entretenimento, e não acho que para você falar de futebol, pra entender de futebol, não precisa fazer cara feia. O futebol pra mim é uma coisa muito familiar. Eu brinco com o Bruno Viccari porque eu tenho intimidade com ele. Eu brinco com o Léo Bertozzi porque tenho intimidade com ele. Eu brinco com o futebol porque tenho muita intimidade com ele.
Eu conheço do futebol, vivi minha vida inteira no futebol, como treinador, atleta, observador, pra mim é muito simples. Tem gente que não tem essa intimidade e tem que recorrer a outro estilo. Pra mim, o futebol é muito íntimo e por isso me sinto tão a vontade que me dou o direito de brincar com ele. Não tenho conhecimento de jornalismo como a maioria dos meus colegas de profissão, mas o futebol é uma coisa muito fácil pra mim. É só essa a questão, mas respeito a opinião de todo mundo.
NaTelinha - Com tantos anos de casa, teve algum momento que você fez uma piada ou graça que não tenha caído bem? De você ter dito, "putz, não sei porque falei isso" ou "não sei se caberia uma piada"...
Alê Oliveira - Eu imagino que sim, né? Até porque hoje em dia tem muita coisa que não se pode falar, do politicamente correto. Então você não pode brincar com várias coisas que já vem um montão de gente caindo de pau em cima de você. Não sei se consigo lembrar de uma coisa específica, mas provavelmente alguém tenha ficado bravo. Muitas vezes eles não gostam, por exemplo, que tragam o conteúdo do "Fala Sério" pro "Bate-Bola", justamente para não ter essa confusão. Mas às vezes escapa sem querer numa situação ao vivo... Acaba acontecendo.
Alê Oliveira - Assim, para o meu estilo... O nome do canal é Entretenimento, o primeiro nome do canal é Entretenimento, e não acho que para você falar de futebol, pra entender de futebol, não precisa fazer cara feia. O futebol pra mim é uma coisa muito familiar. Eu brinco com o Bruno Viccari porque eu tenho intimidade com ele. Eu brinco com o Léo Bertozzi porque tenho intimidade com ele. Eu brinco com o futebol porque tenho muita intimidade com ele.
Eu conheço do futebol, vivi minha vida inteira no futebol, como treinador, atleta, observador, pra mim é muito simples. Tem gente que não tem essa intimidade e tem que recorrer a outro estilo. Pra mim, o futebol é muito íntimo e por isso me sinto tão a vontade que me dou o direito de brincar com ele. Não tenho conhecimento de jornalismo como a maioria dos meus colegas de profissão, mas o futebol é uma coisa muito fácil pra mim. É só essa a questão, mas respeito a opinião de todo mundo.
NaTelinha - Com tantos anos de casa, teve algum momento que você fez uma piada ou graça que não tenha caído bem? De você ter dito, "putz, não sei porque falei isso" ou "não sei se caberia uma piada"...
Alê Oliveira - Eu imagino que sim, né? Até porque hoje em dia tem muita coisa que não se pode falar, do politicamente correto. Então você não pode brincar com várias coisas que já vem um montão de gente caindo de pau em cima de você. Não sei se consigo lembrar de uma coisa específica, mas provavelmente alguém tenha ficado bravo. Muitas vezes eles não gostam, por exemplo, que tragam o conteúdo do "Fala Sério" pro "Bate-Bola", justamente para não ter essa confusão. Mas às vezes escapa sem querer numa situação ao vivo... Acaba acontecendo.
Episódio da "Muriçoca": Colega diz que foi comida por muriçoca e Alê sai chorando de rir do estúdio
NaTelinha - Qual momento que você considera que tenha sido mais cômico nas suas participações nos programas da ESPN? Onde você começou a dar risada e não parou mais...
Alê Oliveira - Já teve algumas situações que ficaram conhecidas na internet, foi até com uma colega (Marcela Rafael)... O da Muriçoca, que eu não consegui sair. Uma situação que veio o Zizao (ex-jogador do Corinthians, que veio da China) e ficou o Alex Tseng e o Zizao conversando ali, e tinha a impressão que ele respondia uma coisa e o Zizao respondia outra completamente diferente, e o Alex passava uma terceira coisa que não tinha nada a ver.
Fora que nunca ouvi os caras falando chinês que não tenha um kung-fu na sequência. Tive um acesso que eu não conseguia voltar. Graças a Deus o Caraglio (o jogador Milton Caraglio, da Argentina) não veio para jogar no São Paulo... Quando começou a discussão, a sondagem em cima do jogador, eu ao vivo, falei: "Não tenho maturidade para segurar um Caraglio. Não vou aguentar, já aviso logo". Mas ainda bem que o negócio melou, né?
NaTelinha - O Caraglio melou?
Alê Oliveira - É, porque não teria maturidade para lidar com o Caraglio diariamente.
NaTelinha - Você jogou no futsal juvenil do Palmeiras, né? É teu time de coração ou vai ficar naquela de que é melhor não revelar?
Alê Oliveira - Joguei no futsal, na base e no profissional também, no segundo ano de adulto joguei lá. No futebol joguei até o infantil, pouquinho antes da minha primeira Copa São Paulo joguei no Palmeiras. O meu pai, antes que você me pressione mais, era muito palmeirense, é doente.
NaTelinha - Logo...
Alê Oliveira - Minha mãe era corintiana, por exemplo. Mas meu pai era muito palmeirense. E assim, o time, se você faz questão que eu revele meu time de coração, eu vou ficar na dúvida entre alguns.
NaTelinha - Quais são eles?
Alê Oliveira - GV, São Francisco, Unip, Clube Hebraica, FAAP, foram os times que trabalhei.
NaTelinha - Como você vê o mercado de televisão esportiva atualmente, com SporTV, ESPN, Band Sports, Fox Sports e Esporte Interativo brigando pelos direitos de transmissão?
Alê Oliveira - Acho que é muito legal. Pra gente que trabalha nessa área, não só pelo fato de termos mais opções, como espectador eu me vejo como privilegiado porque tenho mais alternativas para escolher. E também como desafio, né? A ESPN como foi pioneira, ela não competia com ninguém num primeiro momento, acho natural que você acabe se acomodando. Hoje em dia não tem isso. Hoje em dia tá todo mundo brigando pela sua fatia, pelo seu espaço.
Então esse desafio de você ter muita concorrência com canais esportivos é fundamental até para te forçar, né? Pra você poder ampliar seus horizontes, trabalhar com objetivos maiores. Acho muito bacana em todos os sentidos. É bom para quem está em casa assistindo, para quem é assinante, para quem trabalha na área porque tem um mercado maior e é bom também para as empresas que se forçam diariamente para ser melhor. Só tem aspectos positivos.
Alê Oliveira - Já teve algumas situações que ficaram conhecidas na internet, foi até com uma colega (Marcela Rafael)... O da Muriçoca, que eu não consegui sair. Uma situação que veio o Zizao (ex-jogador do Corinthians, que veio da China) e ficou o Alex Tseng e o Zizao conversando ali, e tinha a impressão que ele respondia uma coisa e o Zizao respondia outra completamente diferente, e o Alex passava uma terceira coisa que não tinha nada a ver.
Fora que nunca ouvi os caras falando chinês que não tenha um kung-fu na sequência. Tive um acesso que eu não conseguia voltar. Graças a Deus o Caraglio (o jogador Milton Caraglio, da Argentina) não veio para jogar no São Paulo... Quando começou a discussão, a sondagem em cima do jogador, eu ao vivo, falei: "Não tenho maturidade para segurar um Caraglio. Não vou aguentar, já aviso logo". Mas ainda bem que o negócio melou, né?
NaTelinha - O Caraglio melou?
Alê Oliveira - É, porque não teria maturidade para lidar com o Caraglio diariamente.
NaTelinha - Você jogou no futsal juvenil do Palmeiras, né? É teu time de coração ou vai ficar naquela de que é melhor não revelar?
Alê Oliveira - Joguei no futsal, na base e no profissional também, no segundo ano de adulto joguei lá. No futebol joguei até o infantil, pouquinho antes da minha primeira Copa São Paulo joguei no Palmeiras. O meu pai, antes que você me pressione mais, era muito palmeirense, é doente.
NaTelinha - Logo...
Alê Oliveira - Minha mãe era corintiana, por exemplo. Mas meu pai era muito palmeirense. E assim, o time, se você faz questão que eu revele meu time de coração, eu vou ficar na dúvida entre alguns.
NaTelinha - Quais são eles?
Alê Oliveira - GV, São Francisco, Unip, Clube Hebraica, FAAP, foram os times que trabalhei.
NaTelinha - Como você vê o mercado de televisão esportiva atualmente, com SporTV, ESPN, Band Sports, Fox Sports e Esporte Interativo brigando pelos direitos de transmissão?
Alê Oliveira - Acho que é muito legal. Pra gente que trabalha nessa área, não só pelo fato de termos mais opções, como espectador eu me vejo como privilegiado porque tenho mais alternativas para escolher. E também como desafio, né? A ESPN como foi pioneira, ela não competia com ninguém num primeiro momento, acho natural que você acabe se acomodando. Hoje em dia não tem isso. Hoje em dia tá todo mundo brigando pela sua fatia, pelo seu espaço.
Então esse desafio de você ter muita concorrência com canais esportivos é fundamental até para te forçar, né? Pra você poder ampliar seus horizontes, trabalhar com objetivos maiores. Acho muito bacana em todos os sentidos. É bom para quem está em casa assistindo, para quem é assinante, para quem trabalha na área porque tem um mercado maior e é bom também para as empresas que se forçam diariamente para ser melhor. Só tem aspectos positivos.
Fonte:Na Telinha por Tiago Forato
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