Juan Carlos Urdaneta ( |
Inicialmente, a proposta de R$ 550 milhões a serem divididos entre os clubes, além de R$ 40 milhões de luvas, era nove vezes superior à que havia sido feita pelo Grupo Globo -que posteriormente incrementou suas ofertas.
"Propusemos um modelo inovador e mais justo em vários aspectos. Aumentamos consideravelmente os
"Não fazia sentido que o
Segundo ele, os direitos custavam "uma fração do que os concorrentes pagam por outros campeonatos e do que nós mesmos pagamos pela Liga dos Campeões".
Sobre a concorrência com o Grupo Globo, que gerou algumas rusgas públicas no caminho (como a notificação que o Esporte Interativo enviou à concorrente sobre contratos assinados com Figueirense e Santa Cruz, ele coloca panos quentes.
"Gostaria de reforçar que não se trata de uma disputa, e sim de uma competição, que é saudável e fundamental em qualquer mercado de livre concorrência. Ganham todos. Os clubes, que poderão investir mais, os torcedores, que terão seus clubes mais fortes e saudáveis, e até os próprios canais que terão que se diferenciar ainda mais para atrair e engajar os torcedores", afirma.
Na semana passada, o fundador do Esporte Interativo e vice-presidente sênior da Turner no Brasil, Edgar Diniz, deixou seus cargos na empresa. Em seu blog, o jornalista Juca Kfouri informou que havia insatisfação na cúpula da Turner com os resultados ao fim das negociações. O motivo seria o fato de que nenhum clube que detém uma das cinco maiores torcidas do país fechou contrato com a emissora. Urdaneta nega e diz que a saída foi uma "decisão pessoal" do ex-vice.
"Essa versão é absolutamente falsa e só pode interessar a quem não está feliz com o aumento da concorrência. Não poderia ser mais falsa e não faz o menor sentido. A Turner está muito otimista com o resultado das negociações. Fechamos com times que, em conjunto, têm três títulos mundiais, cinco títulos da Libertadores e 15 títulos brasileiros. E temos times de todas as regiões do país com torcidas grandes e apaixonadas", afirma.
Segundo ele, a saída do executivo mudará pouco nos rumos do Esporte Interativo, reafirmando alguns pontos que já vinham sendo enfatizados por Diniz sobre a estratégia da empresa em relação às transmissões.
Procurado, Juca Kfouri sustenta sua apuração. "A Turner afirma que não houve insatisfação com os resultados alcançados porque é o que se diz nesse tipo de situação, mas o fato objetivo é que eles viram desproporção entre o barulho que foi feito e o que eles conseguiram com as negociações. É natural que haveria dificuldade da parte do Edgar Diniz de passar da condição de dono da empresa para a de empregado, mas a saída de um executivo como ele não aconteceria se não houvesse insatisfação com o que foi apresentado. Obviamente, não tenho qualquer interesse em prejudicar a concorrência entre emissoras. Eu quero que os clubes consigam cada vez mais dinheiro com os direitos de transmissão", explica Kfouri.
Fonte:http://www.esporteemidia.com/2016/05/presidente-da-turner-diz-que-direitos.html
Postar um comentário
Deixe seu comentário