Atrações definidas como “policialescas” transmitidas em emissoras de rádio e TV cometeram 15.761 infrações a leis brasileiras e multilaterais. Isso tendo como base apenas 30 dias, precisamente de 2 a 31 de março de 2015.
O dado faz parte do estudo realizado pela Agência de Notícias dos Direitos da Infância (Andi), que divulgou os resultados na última semana. Além das mais de 15 mil infrações à legislação nacional, a pesquisa aponta que programas produzidos pela imprensa desrespeitaram normas regulatórias, como o Código de Ética dos Jornalistas Brasileiros, em 1.962 oportunidades.
O dado faz parte do estudo realizado pela Agência de Notícias dos Direitos da Infância (Andi), que divulgou os resultados na última semana. Além das mais de 15 mil infrações à legislação nacional, a pesquisa aponta que programas produzidos pela imprensa desrespeitaram normas regulatórias, como o Código de Ética dos Jornalistas Brasileiros, em 1.962 oportunidades.
Para a realização dos trabalhos, a Andi contou com parceria do Ministério Público Federal e teve colaboração de entidades civis, casos da Artigo 19 e do Intervozes - Coletivo Brasil de Comunicação Social. Ao analisar os resultados, a Andi sugere que o modelo de radiodifusão do país precisa ser reavaliado.
“O monitoramento revelou um volume de violações e infrações que evidencia o caráter não circunstancial das práticas anti-humanistas e antidemocráticas desse modelo de comunicação”, afirma a entidade. Para a instituição, o estudo releva que há na mídia “padrões discursivos incompatíveis com a democracia, com ataques reiterados a suas instituições e instrumentos; discursos de ódio contra o campo de defesa dos direitos humanos; e combate público aos parâmetros que regem o exercício da imprensa”, afirma o documento.
Vale lembrar que este não é o primeiro estudo. Recentemente, a mesma ONG, em parceria com o Ministério Público Federal, afirmou que os programas policiais desrespeitam 12 leis que estão na Constituição Brasileira.
Fonte: NaTelinha
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