Com vários
anos de discussão em sites, blogs e fóruns sobre TV sobre o fim da
comercialização de pacotes de TV (o bem e mal que isso traria),
finalmente um dos ilustríssimos Deputados resolveu meter a colher. É ele
o Sr. Onofre Santo Agostini. Muito bem Sr. Onofre, alguém precisava se
posicionar oficialmente.
A ideia do Deputado é atacar as
operadoras acusando-as de realizar venda casada na comercialização dos
chamados pacotes de canais. Nem vou entrar no mérito aqui de dizer que
está errado, pois realmente a prática parece tratar-se disso mesmo.caso os canais fossem VENDIDOS UM A
UM, INDIVIDUALMENTE, o que seriam dos canais extremamente segmentados,
como o Golf Channel e um Fish TV? Morreriam com certeza
Alguns defensores levantariam suas
bandeiras no momento alegando à nós: as operadoras é que se virem, Leis
são feitas para serem cumpridas. Uma pena vivermos em um país onde Leis
são vômitos fruto da força dos Lobistas.
Isso é um fato. E sempre defendi que
Leis existem para serem cumpridas, mas questionadas até que alguém tome
uma atitude e suma com aquelas que só atrapalham nossas vidas.
Essa seria uma Lei que favoreceria
apenas os canais famosos. Um novo assinante com toda certeza pediria:
SporTV, os PFC, Fox, TNT, Warner, Telecine, Discovery Kids (“pras
criança”), o tal do GNT (pra muié), e um ou outro pornô (“pra mim né,
também sou filho de deus”) e quem sabe mais alguns, dependendo do grau
de interesse do indivíduo e como a operadora ofereceria o produto.
A venda casada ainda teria que existir,
no momento que o vendedor deveria oferecer outros canais menores
formando pequenos pacotes que garantiriam descontos (exatamente como
existe nas operadoras de celular: a venda de celular atrelado ao plano é
proibida, mas existe a OPÇÃO do consumidor pedir, aí ele ganha
descontos…)
Logo Sr. Deputado, sua Lei pode até
pegar e vigorar um dia, mas por traz de tudo isso consumidor, não se
iluda que ganhará realmente um lucro ou economia… não se engane!
Fonte:Exorbeo
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