Enquanto negocia com as operadoras, a Turner tenta não deixar o campeonato passar em branco e segue com suas táticas de "pressão"
A competição teve seus direitos de transmissão no Brasil adquiridos com exclusividade pelo canal Esporte Interativo (EI), da programadora Turner. O problema é que o EI não consegue entrar nas maiores operadoras de TV paga do país, Net e Sky, que concentram 70% dos assinantes de TV paga do país.
Enquanto negocia com as operadoras, a Turner tenta não deixar o campeonato passar em branco e segue com suas táticas de "pressão". Além de exibir alguns jogos em canais de filmes como Space e TNT, a programadora deixará os assinantes escolherem dois jogos da Liga dos Campeões da Europa para ver ao vivo no Space, nos dias 24 e 25 de novembro.
Em termos de faturamento, a exibição da Champions League no EI é um caso praticamente perdido. Mesmo que consiga entrar na Net e na SKY, o canal não terá tempo para vender patrocínios e não conseguirá receber um repasse grande por assinantes.
Mas, mesmo assim, a Turner segue jogando pesado para ter a competição no maior número de domícilios com TV paga no Brasil. Comenta–se no mercado que a programadora, prestes a negociar com operadoras a renovação de contratos de canais importantes como TNT, pretende usar a inclusão do EI como condição do novo acordo.
O EI já vinha fazendo campanhas publicitárias pedindo que os assinantes pressionassem suas operadoras para ter a Copa do Campeões, incluindo o novo canal.
Do outro lado, também nos bastidores, comenta-se que o EI sofre oposição direta da Globosat na Net e na Sky. Fontes do EI dizem que há cláusulas contratuais que dão direitos de voto à Globosat nas operadoras com relação a inclusão de novos canais. A Globosat nega veemente a existência dessa cláusula ou de qualquer tipo de boicote ao EI.
Fonte:http://www.portalmidiaesporte.com/2015/11/em-negociacao-avancada-esporte.html
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